A crise econômica deflagrada em 2008 continua se aprofundando. A pandemia acelerou acentuadamente os processos por ela abertos, contra os quais a burguesia não consegue apontar saída e sobretudo o imperialismo não tem conseguido, em detrimento de “recuperações conjunturais”, reverter a alta do endividamento e a tendência geral de queda na lucratividade da produção. Frente ao mergulho das economias numa recessão de dimensões históricas, os Estados intensificaram o controle da produção, aproveitando-se da política de quarentena e intensificaram a injeção de crédito e subsídios através da ampliação e do rolamento das dívidas, que ultrapassam os U$255 trilhões e tornam-se cada vez mais impagáveis, isso aponta uma espiral ainda maior da crise, que caminha para a depressão mundial.
Todos esses processos catalisam a decadência do imperialismo e suas contradições agudizadas pela crise pandêmica e empurram a classe trabalhadora para a barbárie. Decorrentes disso, seguem em curso a implementação de processos que redefinem as relações de classes dentro dos Estados com a instituição de um novo pacto entre capital e trabalho, o que impõe aos trabalhadores em todo o mundo uma ofensiva com reformas que ampliam a retirada de direitos, precarizam e flexibilizam as relações de produção e reduzem o valor da força de trabalho com demissões massivas.
Em consequência dessa dinâmica depressiva da economia, crescem as disputas interestatais por mercados e aprofundam as crises políticas internas em inúmeros governos, demonstrando o avanço das acirradas disputas interburguesas em andamento, e, consequentemente, promovendo o desgaste das instituições do regime burguês. Os últimos governos são governos da crise e em crise e essa máxima não se alterará de uma hora para outra. Recorremos aqui ao famoso preceito de Lênin “Vivemos em um período de crise, guerras e revoluções”, quando se expõe as contradições do capitalismo, o qual avança à máxima exploração sobre os trabalhadores. As crises econômica e política têm colocado em xeque a dita governabilidade e em última instância o próprio regime. Isso pode ser notado em todo espectro político de Estados, desde o imperialismo às semicolônias.
O histórico recente mostra as crescentes polarização e disputas políticas, expressadas em diversos processos. O Brexit ainda vivencia suas contradições, aprofundam-se disputas intestinas nos EUA, a imensa dificuldade do parlamentarismo europeu em definir governos, as constantes crises de governos na América Latina e a deflagração de conflitos em várias regiões do mundo, a exemplo da situação explosiva nos ex-Estados operários da periferia da Rússia.
Esse movimento de crises escancara, portanto, os limites do regime democrático burguês e suas instituições. Contudo, a “democracia” segue sendo a principal arma de controle ideológico, que se concretiza no discurso em defesa do voto e das eleições. A cada disputa eleitoral “temos o direito” de escolher quem vai melhor gerir os negócios dos patrões, pois não nos esqueçamos de um detalhe, quase sempre o óbvio precisa ser dito, o Estado é burguês e carrega todo o conteúdo da classe dominante.
A quarentena, nesse sentido, serviu como política de Estado muito mais para salvar o capital que resguardar a condição de vida dos trabalhadores. Revelou-se como uma das principais estratégias do Imperialismo para a implementação de uma reação para conter a onda de mobilizações que explodiram nos quatro cantos do mundo no final de 2019.
Contudo, em detrimento dessa conjuntura, eclodem processos mais radicalizados de luta de classes, rompendo até mesmo as políticas de isolamento social. Contra isso, governos em crise recorrem também ao seu forte aparato repressor, nesse caso nenhum pouco ideológico.
Atualmente, as manifestações contra a repressão policial e o Estado racista não cessam nos Estados Unidos, desde o caso George Floyd. Em vários países da Europa, são inúmeras as manifestações contra as medidas de isolamento, diante da segunda onda do coronavírus. Na América Latina manifestações massivas também ocorrem em meio a violência policial e os efeitos das reformas e os planos dos governos, a Colômbia é o maior exemplo disso hoje. Na Indonésia, os trabalhadores se organizaram em grandes mobilizações, fortemente reprimidas, contra a Reforma trabalhista do presidente Joko Widodo. Como já mencionado, a periferia da Rússia também explode diante da crise e dos desdobramentos do processo de assimilação pelo capitalismo dos ex-Estados operários. Em Belarus, o governo de Lukashenko segue contestado nas ruas, as manifestações não dão trégua. No Quirguistão governos não se sustentam e são enfrentados forte movimentos de massas, sem dizer do conflito armado entre Armênia e Azerbaijão.
Estes processos demonstram a incapacidade das instituições da democracia burguesa em absorver as contradições de classe, acentuadas pela crise, todos esses processos têm dois pontos em comum, colocam em xeque os governos de turno e escancaram o problema de direção revolucionária mundial. Só a intervenção organizada e consciente da classe trabalhadora nestes processos pode alavancar a luta rumo a destruição do estado burguês como forma de dominação capitalista.
CHILE, EUA E BOLÍVIA: A QUEM SERVIU O VOTO?
A história recente nos remete a inúmeros exemplos de processos eleitorais/plebiscitários que serviram para estancar crises políticas e o ascenso das lutas. Em 2020, marcado pela crise pandêmica, vimos três importantes processos de ascenso das massas serem canalizados para processos democráticos eleitorais burgueses. Chile, EUA e Bolívia viveram meses de massivos protestos e grandes mobilizações nas ruas que questionavam e enfrentavam os governos.
No Chile, que viveu forte ascenso das massas no final do ano passado, os trabalhadores, a juventude e estudantes avançaram suas fileiras de forma semi-insurrecional contra as medidas do governo de Sebastian Piñera, que em conciliação com o reformismo, estabeleceu um acordo de unidade nacional com todos os partidos burgueses e pequenos burgueses, desde o Pinochetista União Democrática Independente (UDI) até a coalizão de Frente Ampla (FA) de esquerda, um acordo assinado pela "paz, ordem pública, defesa da institucionalidade democrática e uma nova constituição". Desta forma, o governo de Piñera abriu a porta para a mudança da Constituição projetada pelo pinochetismo, ao qual todo o espectro político do parlamento burguês veio acudir para salvar o governo e preservá-lo. Ocorreu, assim, o plebiscito em 25/10, quando mais uma vez votou-se para escolher aqueles que vão legislar em prol da manutenção das bases do capitalismo.
Na Bolívia, por sua vez, tivemos em 18 de outubro a eleição presidencial, que elegeu Luis Arce, do MAS. Processo que se deu após um ano da renúncia de Evo Morales e em meio a processos agudos de luta de classes, nos quais uma pequena fração burguesa aliada ao exército e à polícia foram capazes, através da repressão, de mudar a relação de força que havia sido estabelecida com as massas, após vários anos de governo do MAS. Essas eleições são o resultado do acordo costurado entre o MAS e o governo de Janine Áñes. Foram as mesmas bases do estado semicolonial boliviano que conduziu a renúncia de Evo e, em seguida, através de um acordo parlamentar com os demitidos, convocou novas eleições.
Fica claro, com isso, que disputavam para abordar suas diferenças e para ver qual era a fração mais pró-imperialista e quem poderia garantir sua forma de dominação. Tal encaminhamento revela o nível de decomposição da semicolônia e as frações de classe que defendem esse estado.
Os EUA, por seu turno, encerrou um processo eleitoral dos mais acirrados entre Trump e Biden. O pano de fundo da conjuntura política norte-americana é a explosão da crise social, cujos elementos vêm se acumulando no aprofundamento das contradições de classe diante da crise sanitária. Essa situação vai na contramão da propaganda da “recuperação” econômica nos últimos anos, discurso disputado por republicanos e democratas, puxado por crédito barato e política fiscal. Os últimos períodos foram marcados por intensas manifestações que explodiram contra a violência da polícia sobre trabalhadores negros. Mobilizações tomaram as ruas e não só se fizeram e se fazem presentes na luta do povo negro e no forte questionamento à instituição policial, mas também em várias lutas sindicais, onde se luta para recuperar o que foi perdido em mais de uma década de crise econômica. Na outra ponta da luta de classes, a burguesia defende a linha de que a classe operária deve em troca dar maiores “concessões” às empresas face à recessão atual. A situação polariza-se ainda mais com o surgimento de grupos radicalizados pela direita, alguns armados, que levantam as bandeiras do racismo, os valores religiosos e a liberdade burguesa. Esses grupos são a base dura do voto em Trump, os quais recuperaram o discurso da “Lei e ordem” de Nixon.
Com uma apuração acirrada e em meio às manifestações pela continuidade da contagem de todos os votos, Joe Biden foi declarado eleito novo presidente dos EUA. Há um clima de celebração e euforia, uma vez que a “democracia” derrotou o Trumpismo e seu conservadorismo. O fato é que, independente do vencedor, não se pode esquecer a dimensão da crise que os EUA estão mergulhados, a linha apontada é de um aumento brutal da dívida pública, na tentativa de alavancar o crescimento, maiores gastos se farão necessários, o que pressionará para um ferrenho disciplinamento fiscal não muito distante. Apesar de Biden defender um discurso mais “multipolar” nas relações exteriores, segue a necessidade de o imperialismo manter uma política de disciplinamento da China, para a manutenção de sua influência na economia mundial.
Qualquer um que viesse a vencer, uma coisa é certa, haverá o aumento da crise social e a ofensiva será dura contra os trabalhadores estadunidenses, com maior recrudescimento da repressão aos movimentos e às lutas operárias. Nesse sentido é fundamental que se rompa com a ilusão do voto para avançar com os métodos e total independência de classe na construção de uma greve geral para enfrentamento necessário contra qualquer governo.
A luta de classes, portanto, desenrola-se no bojo da ofensiva dos governos em crise. A cada movimento dos trabalhadores, a burguesia responde recorrendo a seus instrumentos de controle das massas, de um lado põe em ação a força repressora de seu aparato policial e militar e de outro, como dito acima, forja ideologicamente a democracia como a principal rota a ser seguida, apontando o voto como a pedra de toque para a superação de crises. Nos processos descritos acima, a que serviu votar senão para a governos estancarem os processos de lutas abertos nesses países na defesa dos interesses políticos e econômicos da burguesia.
A democracia burguesa não serve aos trabalhadores, é a ditadura de classe do capital, é a democracia da ínfima minoria, a democracia dos ricos! As liberdades democráticas nunca impediram o massacre diário da classe trabalhadora, nem a utilização das Forças Armadas para reprimi-la nos processos abertos de luta de classes. Como defenderia Lenin, a liberdade que não é capaz de emancipar a classe trabalhadora da opressão do capital, não é liberdade, mas pura demagogia.
BRASIL: NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS O VOTO É NULO!
No Brasil, desde as últimas eleições para presidente, quando houve o ascenso de Bolsonaro, permaneceu desenrolando-se forte instabilidade política e aqui também cabe o preceito de que temos um governo da crise em crise. Segundo as direções políticas reformistas (PT/PC do B/PSOL) e centristas, depois de 15 anos de governos de conciliação de classes do PT, tivemos o ascenso do Fascismo na semicolônia, afinal os “militares voltaram” e as instituições democráticas se viram sobre ataque. Diante disso, a tarefa central apontada por esses setores configurou-se da defesa da democracia, antes não havia problemas para os trabalhadores, afinal “estavam representados” no poder.
Dois anos depois, a dinâmica da crise empurrou o governo para os braços fisiologistas do centrão e o governo atua nos mesmos marcos da “velha política” dos governos anteriores, avançando ainda mais nas condições para a aprovação das reformas. Cabe aqui frisar, portanto, que o fascismo é uma forma de dominação imperialista, “a mais selvagem e abominável forma do imperialismo”, não é possível sua existência histórica nos países semicoloniais, como o Brasil. Nos países semicoloniais, a luta contra o fascismo só pode ser a própria luta contra o imperialismo e não contra representações ideológicas do fascismo.
Dito isso, há que se reafirmar também que a recessão econômica acentuada pela pandemia também acirrou a crise política no país, especialmente o jogo de ataques entre o governo Bolsonaro, o Congresso e o Judiciário, que expressam as disputas entre frações burguesas, contudo, forjam consensos e acordos para pautar a agenda de privatizações e reformas, já aprofundaram a reforma trabalhista, já fizeram a reforma da previdência e agora discutem a reforma administrativa transformando o funcionalismo público na bola da vez dos ataques.
Em São Paulo, os governos Doria e Covas (PSDB), sendo o segundo é candidato à reeleição no município, liderando as pesquisas, não fazem nada diferente, avançam com a privatização, a flexibilização das relações de trabalho, a precarização dos serviços públicos. Está cada vez mais claro que na esteira da reforma administrativa federal o centro do ataque é o servidor e os serviços públicos.
É diante desse cenário de ampla instabilidade que ocorrem as eleições municipais de 2020 no Brasil. Os dados, em nível nacional, apontam a queda acentuada da produtividade, o aumento do desemprego e precarização do trabalho, a desvalorização da moeda, a fuga de capital estrangeiro. Consequentemente, por trás destes índices, existe uma crise social imensurável, com o desemprego beirando a taxa de 15% e com a inflação galopante, um contingente imenso entregue a barbárie.
O fato é que em meio a uma ofensiva dos governos sem precedentes, os trabalhadores seguem isolados, desmobilizados e impedidos de se organizar, pois os sindicatos permanecem com a política do imobilismo e calando-se diante da crise que assola o conjunto da classe. Frente a isso, o que decidem fazer as direções políticas e sindicais? Defender a democracia burguesa! Chamar os trabalhadores a votar.
Desse modo, as burocratas sindicais, mais do que nunca, se voltam para o parlamento e se lançam candidatos. É o exemplo do Presidente do Sinpeem, Cláudio Fonseca (CIDADANIA), um aliado defensor da fração da burguesia que ocupa o governo e que durante todo o ano esteve focado na reeleição para a vereança.
Nesse campo, o reformismo mantém-se nos marcos que sempre esteve, única e exclusivamente na defesa da democracia, da atuação no parlamento e nas fileiras de conciliação com a burguesia para se manter no poder. O principal candidato na linha reformista é Guilherme Boulos do PSOL, que, por sua vez, objetiva ocupar o posto do PT. Boulos alça um discurso conciliador e de democratização da economia. A velha ideia de humanizar o capital. O PSOL que cavalga no vácuo do petismo, avança com sua plataforma oportunista e eleitoreira, que não o diferencia dos partidos burgueses, fechando coligações em vários municípios com aqueles a quem há pouco chamava de “golpistas”, a exemplo do PSDB, do MDB e do DEM, sem dizer da política voltada para o polícia, sobretudo no Rio de Janeiro.
No centrismo, o PSTU e o MRT (o segundo retira as candidaturas nas cidades onde o PSOL fez coligação com “golpistas” ou tem candidatos policiais, mas finge que o partido não é nacional e mantém candidaturas, por exemplo em SP) também mergulham no processo eleitoral e seguem defendendo que uma “boa” administração do Estado burguês pode salvar os trabalhadores. Ambos também encerraram suas ações na defesa da quarentena como política dos trabalhadores. Desconsideram que essa é a política aplicada pela própria burguesia para salvar o capital e não vidas. Seus programas de saída para a crise não saem dos marcos de um estatismo exacerbado. A crítica deve ser feita, principalmente, às organizações trotskistas e que se autodenominam “revolucionárias” estarem rendidas ao oportunismo, mascarando o caráter de classe da democracia burguesa, enquanto forma de dominação.
A política para os trabalhadores não pode ser definida pelas eleições e consequente disputa pela administração do estado burguês, alimentando a ilusão de uma “democracia pura” cujo aparato estatal pudesse ser preenchido com determinado conteúdo de classe. Os ataques da burguesia sobre o conjunto dos trabalhadores estarão na ordem do dia, independentemente do governo eleito para “administrar seus negócios”. É nossa tarefa imediata, portanto, a batalha pela recuperação dos nossos sindicatos da burocracia, para que possamos organizar o enfrentamento desses ataques com independência de classe e com nossos próprios métodos de luta.
A política para os trabalhadores só pode ter como centro a necessidade de construção do partido revolucionário que dirija a derrubada do estado burguês e imponha a nossa ditadura de classe. Não há saída para os trabalhadores dentro do regime burguês. Por isso, defendemos o VOTO NULO.
U.S. Elections
Disoriented, imperialism chooses leadership
Marked by the pandemic and the economic and social crisis, the next U.S. presidential elections will confront the two historic imperialist parties. Current President Donald Trump is leading the Republican ticket; Obama's former Vice President, Joe Biden, the Democrat. These are expressions of the last two administrations, both of which failed.
Polls show Biden as the favorite, with 51% of the popular vote against 43% for Trump according to a BBC "poll of polls" (10/27). However, North American voting system is not direct, but through an electoral college, so these figures are relative. A more detailed analysis also favors the Democratic Party (PD) candidate. The electoral college is made up of delegates from each state according to their representation in congress, and whoever wins in each one gets all the delegates; on the other hand, many states are historically defined for one party or another, so those who determine the result are the so-called “swing states”. In this study by the BBC, Trump would keep 4 of the swing states he won in 2016, and would not get any back, while Biden would keep 4 of the ones won by Hillary Clinton, and would get 6 of the ones won by Trump. In some, he appears with a clear advantage, as is the case of 3 important industrial states that helped Trump win in 2016: Michigan (dif 9%), Pennsylvania (dif 3.8%) and Wisconsin (dif 5.5%), the three of them members of the so-called "Rust Belt". However, the same authors of the study warn that one must read the polls with skepticism, not only because of the latest gaffes in elections around the globe, but more specifically because of the uncertainty created by the pandemic and its effects on the world economy and the vote itself on November 3rd. In fact, the pandemic conditions have led to an unprecedented flood of early votes: 84 million to date.
Crisis elections
This uncertainty must be attributed not only to COVID-19, which in fact accelerated the world crisis that was already developing, but also to the quagmire of the change in imperialist orientation promised by the Trump administration. This is reflected in the electoral campaign itself. Trump left out several elements of the speech that led him to the presidency in 2016. Although he continues his bravado against China, he cannot show any substantial numbers of industrial job recoveries that he was supposed to create through the trade war with China and other countries like Mexico to repatriate factories. And although some North American companies took their industrial plants out of China, it was only to move them to semicolonies in Southeast Asia, while another part of the industrial companies turned to supporting Biden, angry at the increase in the price of intermediate products imported from China due to the application of tariffs. On the numbers side, the trade deficit with China continues and the worst blow is related to the pandemic: China is positioned as the only large industrial economy that will close 2020 recovering pre-crisis production levels. This may explain the possibility of losing several industrial Rust Belt states electorally. Trump's campaign no longer emphasizes these problems and puts in the center the slogan of "law and order," polarizing with old contradictions that the formation of the North American State as such could not and will not resolve, such as racism, the subjugation of Black people, the relationship of the States to the central government and of the State institutions to each other. In effect, the appointment by the Republican majority in the Senate of Amy Coney Barrett as a new member of the Supreme Court as a right-wing bulwark to overturn the judiciary in favor of conservative sectors has displaced the pandemic in the political discussion of recent weeks. As for the position of imperialism in the world, although the current administration made progress in breaking the old scaffolding of post-war international institutions like the Paris agreement, the WTO or even the WHO, it has not been able to negotiate a new configuration that defines a strategic orientation for capital. On the international level, the most important achievement was the defense to the hilt of Israel's diplomatic and military advance over Palestine and the Middle East in general, although this is also being questioned by mobilizations within the Zionist monstrosity.
Biden, on the other hand, has very little to show for it. He needs to contain the movements that have been developing in the face of the accumulation of social contradictions generated by the impossibility of giving an imperialist solution to the crisis of 2008, on which the new contradictions generated by the current crisis are mounted. With the help of the Democratic Socialists of America (DSA) and the trade union bureaucracy of the AFL-CIO, he has managed to develop a discourse that tries to co-opt these movements and at the same time avoid alienating the sympathies of the imperialist bourgeois sectors that support his campaign. We are talking about the cream of finance capital on Wall Street and the giants of the "new economy" of Silicon Valley. Biden knows that if he has any chance of winning, it is by bringing together all the anti-Trump sectors: that is why he is attacking him on some angles, like his drift in policy towards China and Russia, promising a supposed "multilateralism"... to sustain an even more aggressive advance on China. This is probably the only serious element of Biden's proposal: sustaining an offensive to try to accelerate the assimilation of the former Workers' States is undoubtedly the only strategic solution that imperialists have had in mind for decades. The problem is the objective obstacles that the imperialist decomposition itself opposes to this task. Other points that Biden enunciates are the reform of state spending, taxes, even the minimum wage, a rather absurd discussion for an imperialist country but which is also raised in the European Union. It so happens that the aid introduced by Trump to try to get out of the current crisis, the biggest rescue package in history (US$ 2.2 billion), as well as the packages of China’s central state and provinces and the one voted for by the EU, are generating a spiral of indebtedness which lays the foundations for a new jump in the world capitalist crisis.
Recession and Pandemic
Trump's gruesome handling of the pandemic is unquestionable: with 230,000 dead and 9 million infected, even the administration itself confesses that it has become an uncontrollable problem. But the new data of a 7.2% growth of the GDP in the 3rd quarter of this year against the previous quarter has allowed the Trumpists to resume the offensive in terms of which candidate is handling the economy better. The truth is that even before the pandemic, economic growth had been slowing down after a decade of growth under the previous administration following the 2008 crisis. And the consequences of the pandemic drove the economy into recession, with huge job losses. Neither GDP nor employment levels have returned to pre-March levels. And what's worse, the so-called second wave of the pandemic, both in Europe and in the US, calls into question whether the 3rd quarter recovery will be maintained, at least at that pace. In fact, the IMF puts the year-on-year fall for the end of the year at 4.3%. In the face of this gloomy outlook, the answer is a new stimulus package that Trump tried to put in place by decree but finally got stuck in Congress. This package will probably be approved once the election is over, whoever the winner is, increasing the state's debt, to which we must add the stock market bubble that marks that the recovery, as happened in 2008, is only being shored up with the issuance of fictitious capital. The difference is that this time it appears as a "preventive issue" that far from stimulating growth could drown the vigor of the companies in their dispute for the world market, where the tendential laws of capital are fully in force.
We have already talked about the weaknesses of the trade war launched against China. This does not mean that China is emerging as the winner from this confrontation. The Chinese CP is taking advantage of the fact that U.S. imperialism is concentrated on settling its internal crisis to take up positions in the world, but at the same time it is also resorting to unparalleled indebtedness to encourage its manufacturing sector and its internal market, feeding another type of bubble. The imperialist disorientation, added to the development of the crisis of the world economy, gives rise to all kinds of political crises, from the EU, to the different regions where the semi-colonial sub-bourgeoisies are left without an axis that would at least allow them to curb the social crisis and the crisis of the State institutions. All these elements, far from making "America great again", lay the basis for all these contradictions to strike even harder at the foundations of US imperialism.
Class struggle
The most novel element of the US situation, even worldwide, is the outbreak of the social crisis whose elements have been accumulating in the depths of the class contradictions at least since the crisis of 2008. Movements that emerged after that crisis, like Black Lives Matter and others like Occupy Wall Street, although they were institutionally incorporated at the time through Bernie Sanders' campaign, are precedents to the enormous mobilizations for the continuous murder of Black people by the police, whose turning point was the murder of George Floyd in May, in the midst of the states' quarantine policies. This social deterioration clashes with the propaganda of 10 years of growth, a banner disputed by the two parties of the imperialist order. And this clash is not only evident in the struggle of the Black people and the massive questioning of the police institution, but in several union struggles, where workers are fighting to recover what they lost in the post-2008 collective negotiations, while the bourgeoisie is outlining that the working class should instead give greater "concessions" to the companies in view of the current recession.
The situation is polarized, with the emergence of radicalized groups by the right, some armed, that take up the banners of racism, religious values and bourgeois freedom. These groups are the hard core of the Trump vote. Just as he polarizes with the idea that BLM and the ANTIFA are chaos and are managed by the Democrats, to galvanize his base, the AFL-CIO and progressive sectors are calling to confront the possibility that Trump will not recognize the results in a kind of "self-coup" to consolidate Biden's vote. This is the same role that the left wing of the Democrats played to co-opt the post 2008 movements, making the inorganic organic, but with a greater degree of decadence and decomposition. The idea would be that the refusal from many of Sanders’ voter to bite the bullet by voting Hillary in the 2016 was what led Trump to the presidency ... now they are calling to bite the bullet by voting conservative Biden, and in defense of the institutions of imperialist democracy that are based on that police that the masses questioned in the streets and barricades of Oregon, Wisconsin and the whole country. That democracy that was already being questioned because of its murderous role in Afghanistan and Iraq, something that Obama and Trump took into account to camouflage and curb their adventures abroad, although they have had them as in Libya, Syria or dropping the "mother of bombs" in Central Asia.
The counter-revolutionary role of Bernie Sanders’ reformism without reforms takes on a more organized form in the DSA, which in its document "National Electoral Strategy" denounces the PD candidates as a "neoliberal establishment," while its maximum referent, Alexandria Ocasio-Cortez, calls for a vote for Biden with the argument that “it’s central to get Trump out”.
The worst thing is that a similar logic leads currents of Trotskyist centrism to, while calling for abstention, promote nevertheless a democratic United Front against an eventual 'self-coup' by Trump, as is the case of the PO from Argentina. Or they dilute any idea of a workers' program in order to try to "splice" with this left wing of the regime and with the movements, as if the latter had no leadership, as in the case of Left Voice, linked to the PTS-FT. Altamira's tendency celebrates beforehand a big electoral participation, as it did in Bolivia and Chile, strengthening from the left the main deception that the bourgeoisie tends to the masses: making them believe that they are voluntarily electing their representatives, when in reality it is imperialism that is defining it’s leadership. The elections are a distorted reflection of reality, and in them the orientation of the imperialist bourgeoisie is measured in its relation to the masses through the regime of domination, the State and imperialist democracy and its institutions. In this U.S. imperialism has a serious problem. The mechanisms of co-optation and the new counter-revolutionary leaderships are ephemeral, because the material, economic bases of capitalist domination are rotting. The key is to prepare the forces of the proletariat and its vanguard to be able to confront the imperialist state, and not to support a supposedly democratic wing of the bourgeois regime against its "right" wing.
Transitional Program and Revolutionary Leadership
The centrist currents that we listed above, and many others, propose abstention in the face of the disgraceful of the candidates of the big imperialist parties and also of the small liberal, reformist and green formations that swarm in every presidential election. However, they accompany this with a radical democratic program, which they arrive at by different paths, whether it be subordination to the movements of the Morenistas and neo-Morenistas or the theory of camps such as the one of PO in Argentina. To give an example, they flirt with Jacobinist ideas such as the abolition of the electoral college and the implementation of direct voting, and institutional reforms of that kind, and with the confrontation with Trump's "fascist right" and the paramilitaries. It is not discarded that Trump and the groups he inflames will move out of the balance of power by ignoring the results and putting an even greater political crisis on the table, even though it is unlikely, but in any case it would not be a matter of confronting them with a program of democratic reform, but with a workers' program and with the methods of our class.
From the TRFI (TRCI in Spanish, TRQI in Portuguese) we propose to develop a movement of abstention to confront the candidates of imperialism, from a stance of class independence. We call for organizing in each industry, for the recovery of the unions, for organizing the factories and workplaces against the bosses and for the massive entry of immigrants, Blacks, Latinos, youth and women into our class organizations. We call on the U.S. proletariat to take the lead in the struggle against the oppression that imperialism exerts throughout the world, to stand in solidarity with the semicolonial peoples who are fighting against the IMF and the lackey governments, thus strengthening workers' unity with the immigrants within the U.S. itself. In the face of capitalist crisis, it is necessary to develop a transitional program, that responds to the hardships of the masses from a workers' solution to leave us on the threshold of the dictatorship of the proletariat. In this way, the bases will be laid for a revolutionary party in the U.S., which will raise the anti-imperialist banners high as a section of the reconstructed Fourth International.
COR Chile - LOI Brasil - COR Argentina
El pasado 25 de octubre se realizó el plebiscito, elección en la que se consultaba sobre la opción de aceptar o rechazar avanzar hacia un nuevo texto constitucional y adicionalmente, en caso de ser aceptado, si el organismo redactor de la nueva constitución iba a estar integrado en un 50% por actuales parlamentarios en ejercicio o por la totalidad de ellos mediante la opción convención constitucional. El resultado de estas fue un abrumador triunfo para la opción “apruebo” con un 78% de los votos y , con un porcentaje similar, que el mecanismo redactor de la nueva constitución sea con constituyentes 100% electos.
Si bien la abstención al proceso fue un poco menor que en otras elecciones, llegando al 50% del total de inscriptos, se puede indicar que existió un mayor grado de participación tanto en las poblaciones como en particular de amplios sectores de la juventud que, teniendo en cuenta el contexto la pandemia, no dejó de ser expresión de que un amplio sector de trabajadores de la juventud y la pequeña burguesía se volcaron ampliamente por este plebiscito y el cambio constitucional como una salida a la crisis que evidenció el proceso iniciado por la semi-insurrección del 18 de octubre del año pasado.
Tanto desde el gobierno como desde la oposición coincidieron en la retórica de plantear que todo el problema se reducía a la existencia de una “constitución que nos divide” y en la necesidad de avanzar hacia “una constitución que nos una” en clara referencia al intento de fraguar un pacto social que dé por cerrada la crisis que abriera la lucha de clases. Es así que dirigentes políticos, autoridades, periodistas “progresistas” y demás desfilaron durante todo el día de la elección hablando de que ésta era una “fiesta de la democracia” llamando a participar activamente de la misma. Amplios sectores de la población luego de cerrado los comicios salieron a festejar el resultado en plazas y calles públicas situación que pretendió ser leída por el gobierno como una “gesta cívica de unidad nacional”.
Es efectivo que las fuerzas más reaccionarias como el partido pinochetista UDI o los grupos fascistoides que fueron los que llamaron a votar el “rechazo” salieron más debilitados de lo que pensaban, generando una crisis interna en la coalición gobernante. Este voto también manifestó aquello que muchos sectores replicaron de que “no eran 30 años sino tres comunas” en relación a que en los únicos lugares donde el “rechazo” fue mayoritario fue en las comunas donde viven los sectores más privilegiados de la burguesía y la alta pequeña burguesía.
Sin embargo lo anterior, se equivocan quienes pretenden ver una expresión de clase en un voto tan amplio y difuso como el del apruebo a un cambio constitucional, tanto por el diverso contenido político de quienes lo impulsaban, entre ellos la misma oposición burguesa de la vieja concertación e incluido un sector importante del propio gobierno de Piñera y de "Chile Vamos", como el carácter heterogéneo de los distintos sectores de clases y estratos de clase participantes del proceso. Y es que en toda elección burguesa no puede expresarse más que de forma distorsionada la lucha de clases, más aún cuando el mecanismo plebiscitario está contemplado en el mismo sistema de dominación política de la burguesía, que si bien es utilizado por lo general en momentos de crisis del Estado, no deja de ser una expresión de un mecanismo utilizado por los explotadores para maquillar la dictadura del capital.
Tampoco se trató como otros señalaron de una suerte de "voto popular" o dónde se habría expresado el pueblo entendiendo por éste a un todo homogéneo. Volvemos a hacer nuestras las palabras de Lenin a este respecto para evidenciar la necesidad de luchar contra “la ilusión pequeñoburguesa de que el pueblo es un todo único y de que la voluntad popular pueda ser expresada en algo que no sea la lucha de clases”, por lo que un sufragio de esta característica puede expresarla sólo de forma distorsionada.
Es sintomático eso si qué la opción por candidatos constitucionales 100% elegidos expresan una alta desconfianza a todos los representantes políticos burgueses y pequeños burgueses evidenciando una vez más la separación entre el aparato de estado y las grandes masas. Y al mismo tiempo, el proceso de elección de constituyente será el telón de fondo de la disputa por el botín del Estado en los cargos municipales de las elecciones de abril donde primarán las diversas componendas y alianzas de las coaliciones políticas atravesadas por la crisis del semiestado burgués.
La esencia de la democracia de los ricos se basa en la exclusión de los explotados, de las grandes mayorías obreras populares, del ejercicio del poder político dándole un carácter de clase. Por más que las alas izquierdas de la democracia semicolonial pretendan reforzar el proceso constitucional con cabildos locales, asambleas populares o encuentros organizacionales, orientados de este modo no serán más que otras formas de legitimar al aparato de Estado, una máquina a la cual hay que destruir y no hacer esfuerzos por reformar. Sólo el norte de la revolución, de la toma del poder político por la clase obrera, puede abrir las puertas del ejercicio del poder a las grandes masas incorporándolas en el manejo de su destino.
La semana previa al plebiscito se cumplió un año de la semi-insurrección espontánea que comenzara la juventud aquel 18 de octubre. Este aniversario repitió de forma fidedigna todo la indignación y explosividad combativa de los sectores en lucha; se sucedieron las manifestaciones en todas las regiones del país, el enfrentamiento a la represión, los ataques a la institucionalidad reaccionaria, barricadas en las ciudades y poblaciones etc. Fue la descarga de energía acumulada en las masas contenida en tiempos de pandemia y de crisis social, una evidente muestra de qué las masas, pese a los distintos momentos de flujo de reflujos de sus luchas, de la represión persistente, de los ataques constantes de la burguesía descargando la crisis, o de los desvíos de la coyuntura política, no han sido derrotada y, por el contrario, todos los fundamentos que ocasionaron la crisis siguen vigentes. Y esto es así porque pese a las formas nacionales de las luchas y las particularidades el llamado Chile “modelo” para el imperialismo, modelo de país semicolonial, los fundamentos de la situación objetiva hayan su fuente en la crisis del capitalismo internacional que descompone a los sistemas de Estado, a sus bases económicas y acelera las contradicciones entre las clases, cómo lo dejan en evidencia los procesos abiertos en distintos países de la región como en Colombia, Ecuador, Bolivia etcétera.
La burguesía pretende que el plebiscito y la comisión constitucional sea el punto final del proceso abierto el 18 de octubre. Sin embargo es difícil decirle a toda una generación que los muertos, los mutilados, los presos políticos, justifican el tránsito de los escudos y las piedras de “las primeras líneas y las brigadas” en las luchas callejeras al lápiz azul de la normalidad democrática, de la naturalización de un régimen en descomposición.
Es necesario que los trabajadores y la juventud fortalezcan el próximo período la organización obrera y de la juventud. Se dirijan a fortalecer cada una de las luchas que se han venido dando, aunque de forma aislada pero si persistente, a esos millones de trabajadores productores de la riqueza social, recuperando sus sindicatos, promoviendo a nuevos dirigentes decididos a las directivas, unificando a los mismos por rama productiva, impulsando todas formas de control obrero, levantando la necesidad de una sola central de trabajadores con presencia fundamental de trabajadores mineros e industriales. En esta perspectiva es necesario pelear por un programa revolucionario que levante la independencia política de los trabajadores, e impulsar un congreso de delegados de base de todo el movimiento obrero para votar un plan de lucha para imponerlo. La batalla estará en dotar de conciencia y de organización a nuestra clase y no en ponerla a la rastra de las diversas expresiones del régimen burgués.
Para ello es fundamental luchar por forjar un partido revolucionario como “la dirección consiente del proceso inconsciente de la historia”, parte de la pelea por reconstruir la cuarta internacional, el partido mundial de la revolución socialista.
*(en la foto Fabiola Campillay y Gustavo Gatica, víctimas de la represión policial)
The dispute over the territory of Nagorno-Karabakh, or Upper Karabakh, between Azerbaijan and the Armenian independentists who control the area has triggered a war that has blown two ceasefires since it began on 27 September.
The current territories of Armenia, Azerbaijan and Georgia in the southern Caucasus were part of the tsarist empire and were incorporated into the USSR after the October revolution. The territory of Nagorno-Karabakh maintained a special status within the Soviet federation, as an autonomous territory with an Armenian majority integrated into the territory of the Soviet Republic of Azerbaijan. The break-up of the USSR led to a confrontation between Armenia and Azerbaijan from 1988 onwards, and after its fall a bloody war began which, following the intervention of Russia and imperialism, ended in a precarious ceasefire in 1994. Azerbaijan is an oil and gas extraction power, linked to Turkey by language and history. Armenia is a small mountainous country of just over 3 million inhabitants, whose industrialization advanced with its integration into the USSR and then fell back abruptly with its fall, and receives large remittances from the so-called diaspora, some 10 million Armenians who live outside this republic, after being expelled from eastern Anatolia by the Ottoman Empire during the First World War, through the genocide of over a million people.
The social basis of disorder
What characterizes the present historical period is, on the one hand, a tortuous process of assimilation of the former laboring states to the capitalist system and, on the other hand, the advance of imperialist decomposition that at the same time determines the difficulties to complete this assimilation. This is exacerbated by the disorientation of the US imperialism, which has not had any coherent policy in the region and is rather plunged into its own internal economic and social crisis and electoral dispute. On the other hand, the EU, which was the supra-state structure that was supposed to organize the assimilation of the former workers' states of Eastern Europe, is, on the contrary, immersed in the negotiation of the exit of one of its main partners with Brexit. And it has been paralyzed in its policy for its south-eastern border, because of divided positions on its relationship with Turkey, whose bourgeoisie defined to stop fighting for the entry into the European bloc (which led to a coup attempt in 2016). This division is exposed by the different positions in relation to the Turkish advance in the hydrocarbon prospections in the Eastern Mediterranean, its policy in Cyprus, its interventions in Libya and Syria and finally its position of open support to the Azeri government in the current war in High Karabakh. While the French President, Macron, is trying to lead a policy of more confrontation with the Turkish Erdogan government, with the support of the right-wing Greek government, Merkel and the German government prefer a policy of appeasement. However, it is necessary to say that the obstacles for the assimilation of the former Soviet states are not given by a flaw in the foreign policy, but by the tearing apart of the European imperialist project in its material capitalist bases, especially since the outbreak of the crisis in 2008. Today, we can speak of a new crisis that is a continuation of that, but not a linear one, exacerbated by the pandemic and by the disastrous consequences of the destruction of workers' conquests of the previous decades, which the European imperialist bourgeoisie used under the banner of austerity to try to find a bourgeois way out.
Before this imperialist decomposition and the erratic foreign policy of the metropolitan states, the Turkish bourgeoisie tries to design its own road map as a regional power, what could be called an "operetta empire" with totally semi-colonial bases, not less brutal and murderous. In its turn, the Bonapartism of the Russian proto-bourgeoisie led by Putin must face the contradictions that burst in the borders of its state rule, as it is the case of the crisis in Belarus, the semi-insurrection in Kyrgyzstan and the war we refer to in this note. Here, we find it interesting to take up Leon Trotsky's hypothesis in relation to capitalist restoration, which proposed that the counter-revolutionary leadership that would lead the restoration processes, in its contradiction of not being able to conform in class, would generate, in its relation to the tendential laws of the world economy, a capitalist chaos. In this case, it extends to the periphery of the former USSR, where sectors coming from the state bureaucracy and the petty bourgeoisie of these countries are pushing for territorial control under the guise of arguments of international law and nationalist ideologies in an attempt to establish new, undoubtedly semi-colonial states, seeking a balance between the different surrounding international forces (both Armenia and Azerbaijan belong to countless post-war international coalitions) in a period of capitalist decline and, therefore, of the decline of the state form of bourgeois domination, the nation state.
The truncated experience of the USSR
In the face of the current war, which already counts dozens of deaths, hundreds of refugees and the bombing of major cities in Nagorno-Karabakh and Azerbaijan, some groups and intellectuals are proposing a return to the "cosmopolitan and internationalist values" of the Soviet state as a solution for achieving peace between peoples. The Marxist basis of the revolutionary program, which led the Bolsheviks to seize power and develop the experience of the USSR as a state form of the dictatorship of the proletariat, denies that a program is based on ideologies. Because it is the social being that determines the consciousness and not the other way around. The problem of the national minorities who were trapped in the then called "prison of the peoples", the Tsarist empire, was taken very seriously by Lenin. These oppressed nations were living under conditions of backward economic and social development. The appeal of the communists, materialized in the Congresses of the Third International, was to integrate into a Federation of Socialist Republics in a revolutionary alliance with the Russian proletariat in order to overcome this backwardness through socialist forms of economic and social organization, by compressing the historical stages. The transition from capitalism to socialism under the leadership of the proletariat through its dictatorship, these were the material bases that would allow the democratic reorganization of the peoples within the federation. A socialist future would pose new problems, but it would undoubtedly make it possible to liquidate the fratricidal struggles sown by backwardness and the subsequent needs for territorialization of profit typical of capitalism.
In fact, the experience of the USSR enabled the Caucasian nations to live together and achieve relative industrial development. However, the experience was truncated by the bureaucratic counter-revolution led by Stalin, who established the rule of this caste over the proletariat and national minorities in the USSR, strengthening the state apparatus instead of laying the social foundations for its extinction. The passage of the bureaucracy into the ranks of the open capitalist restoration in the early 1990s liberated all the centrifugal tendencies of capital, leading to wars like the one in the Balkans, and this process will continue to develop for a certain period of time, the duration of which we cannot define a priori, as we cannot find a stable capitalist way out given imperialist decomposition. And neither a progressive way out, given the crisis of revolutionary leadership. This conditionality will be determined, in turn, not by "values and ideals" to the taste of the nostalgic, but by class struggle, by the clash between the proletarian forces of the world revolution and the bourgeois counter-revolution. "To define the Soviet regime as transitional, or intermediate, means to abandon such finished social categories as capitalism (and therewith "state capitalism") and also socialism. But besides being completely inadequate in itself, such a definition is capable of producing the mistaken idea that from the present Soviet regime only a transition to socialism is possible. In reality a backslide to capitalism is wholly possible. [...] Doctrinaires will doubtless not be satisfied with this hypothetical definition. They would like categorical formulae; yes-yes, and no-no. In our analysis, we have above all avoided doing violence to dynamic social formations which have no precedent and have no analogies. The scientific task, as well as the political, is not to give a finished definition to an unfinished process, but to follow all its stages, separate its progressive from its reactionary tendencies, expose their mutual relations, foresee possible variants of development, and find in this foresight a basis for action.". (L. Trotsky, The Revolution Betrayed)
We revolutionaries are opposed to the fratricidal war between Armenians and Azeris, which is led by the sectors that want to create small vassal states of imperialism in the region. It is part of the general militarism to which the Bonapartist tendencies around the world in the face of bourgeois decay are leading. We are fighting for a workers' solution, based on a program of expropriation of the expropriators, the defeat of the proto-bourgeoisies that run the republics of the former Soviet Union and for a Socialist Federation of the Caucasus. The Russian working class is called upon to support the Azeri, Armenian and Georgian workers in this task, starting with the paralysis of the arms and military equipment factories and their transport, intended to arm both sides for the benefit of Putin and his acolytes. We also call on the workers of Turkey, the European countries and the USA to labor actions against the intervention of their bourgeois states in the region, which as it was shown in Kosovo, only serves to increase the massacres and hardships of the workers and poor people. Once again, and in an increasingly urgent manner, we call on all the revolutionary currents that defend the historical necessity of the dictatorship of the proletariat and fight for the reconstruction of the Fourth International to promote an International Conference.
La disputa por el territorio de Nagorno Karabaj, o Alto Karabaj, entre Azerbaiyán y los independentistas armenios que controlan la zona ha desatado un enfrentamiento bélico que se ha llevado puestas 2 treguas desde su inicio el 27 de septiembre.
Los actuales territorios de Armenia, Azerbaiyán y Georgia, en el Cáucaso meridional, eran parte del imperio zarista y tras la revolución de Octubre fueron incorporados a la URSS. El territorio de Nagorno Karabaj mantuvo un estatus especial dentro de la federación soviética, como territorio autónomo de mayoría armenia integrado al territorio de la República Soviética de Azerbaiyán. La descomposición de la URSS llevó a que se desatara un enfrentamiento entre Armenia y Azerbaiyán a partir de 1988, y tras la caída de la misma, comenzó una sangrienta guerra que, a partir de la intervención de Rusia y el imperialismo, llegaría a un alto el fuego precario en 1994. Azerbaiyán es una potencia petrolera y de la extracción del gas, ligada a Turquía por el idioma y la historia. Armenia es un pequeño país montañoso de un poco más de 3 millones de habitantes, cuya industrialización avanzó con su integración a la URSS y luego retrocedió abruptamente con su caída, y recibe cuantiosas remesas de la llamada diáspora, unos 10 millones de armenios que viven fuera de esta república, luego de ser expulsados de Anatolia oriental por el imperio Otomano durante la 1º Guerra Mundial, a través del genocidio de más de un millón de personas.
Las bases sociales del desorden
Lo que caracteriza el actual período histórico es, por un lado, un tortuoso proceso de asimilación de los ex-Estados obreros al sistema capitalista y, por el otro, el avance de la descomposición imperialista que a la vez determina las dificultades para completar esa asimilación. En la coyuntura, esto se ve exacerbado por la desorientación del imperialismo yanqui, que no ha tenido ninguna política coherente en la región y está más bien sumido en su propia crisis económica y social interna y en la disputa electoral. Por su parte, la UE, que era la estructura supra estatal que supuestamente estaba destinada a organizar la asimilación de los ex Estados obreros de Europa oriental, está, en cambio, sumida en la negociación de la salida de uno de sus principales socios con el Brexit. Y ha quedado paralizada en su política para su frontera sur-oriental, por posturas divididas en cuanto a su relación con Turquía, cuya burguesía definió dejar de pelear por el ingreso al bloque europeo (lo que llevó a un intento de golpe de Estado en 2016). Esta división queda expuesta por las diversas posiciones en relación al avance turco en las prospecciones hidrocarburíferas en el Mediterráneo oriental, su política en Chipre, sus intervenciones en Libia y Siria y finalmente su posición de abierto apoyo al gobierno Azerí en la actual guerra en Alto Karabaj. Mientras el francés Macron pretende encabezar una política de mayor enfrentamiento al gobierno turco de Erdogán, con el apoyo del gobierno derechista griego, Merkel y el gobierno alemán prefieren una política de apaciguamiento. Sin embargo, es necesario decir que los obstáculos para la asimilación de los ex Estados soviéticos no están dados por una falencia en la política exterior, sino por el desgarramiento del proyecto imperialista europeo en sus bases materiales capitalistas, sobre todo a partir del estallido de la crisis de 2008. Actualmente, podemos hablar de una nueva crisis que es continuidad de aquella, pero no lineal, exacerbada por la pandemia y por las funestas consecuencias de la destrucción de conquistas obreras de las décadas anteriores, que utilizó la burguesía imperialista europea bajo la bandera de la austeridad para intentar dar una salida burguesa.
Frente a esta descomposición imperialista y a la errática política exterior de los Estados metropolitanos, la burguesía turca intenta diseñar su propia hoja de ruta como potencia regional, lo que podría llamarse un “imperio de opereta” con bases totalmente semicoloniales, no por ello menos brutal y asesino. A su turno, el bonapartismo de la protoburguesía rusa encabezado por Putín debe enfrentarse a las contradicciones que explotan en la periferia de su dominio estatal, como es el caso de la crisis en Bielorrusia, de la semiinsurrección en Kirguistán y de la guerra a que nos referimos en esta nota. Acá, nos parece interesante tomar la hipótesis de León Trotsky en relación a la restauración capitalista, que planteaba que la dirección contrarrevolucionaria que dirigiera los procesos de restauración, en su contradicción de no poder conformarse en clase, generaría, en su relación con las leyes tendenciales de la economía mundial, un caos capitalista. En este caso, se extiende a la periferia de la ex- URSS, donde los sectores provenientes de la burocracia estatal y la pequeña burguesía de estos países pujan por el control territorial bajo el ropaje de argumentos de derecho internacional e ideologías nacionalistas para intentar establecer nuevos Estados, sin duda semicoloniales, buscando un equilibrio entre las diferentes fuerzas internacionales circundantes (tanto Armenia como Azerbaiyán pertenecen a un sinnúmero de coaliciones internacionales de posguerra) en un período de decadencia capitalista y, por lo tanto, de decadencia de la forma estatal de dominación burguesa, el Estado-nación.
La experiencia trunca de la URSS
Frente a la guerra actual, que ya cuenta decenas de muertos, cientos de refugiados y el bombardeo de importantes ciudades de Alto Karabaj y Azerbaiyán, algunos grupos e intelectuales proponen volver a los “valores cosmopolitas e internacionalistas” del Estado soviético como solución para conquistar la paz entre los pueblos. Las bases marxistas del programa revolucionario, que guió a los bolcheviques a tomar el poder y desarrollar la experiencia de la URSS como forma estatal de la dictadura del proletariado, niega que un programa se base en ideologías. Porque es el ser social el que determina la conciencia y no al revés. El problema de las minorías nacionales que estaban atrapadas en la entonces llamada “cárcel de los pueblos”, el imperio Zarista, fue tomado con mucha seriedad por Lenin. Estas naciones oprimidas vivían bajo condiciones de atraso en su desarrollo económico y social. El llamado de los comunistas, materializado en los Congresos de la III Internacional, era a integrarse a una Federación de Repúblicas Socialistas en una alianza revolucionaria con el proletariado ruso para superar ese atraso a través de formas socialistas de organización económica y social, comprimiendo las etapas históricas. La transición del capitalismo al socialismo bajo la dirección del proletariado a través de su dictadura, esas fueron las bases materiales que permitirían la reorganización democrática de los pueblos en el seno de la federación. Un futuro socialista plantearía nuevos problemas, pero sin dudas permitiría liquidar las luchas fratricidas sembradas por el atraso y las necesidades posteriores de territorialización de la ganancia propias del capitalismo.
De hecho, la experiencia de la URSS permitió una convivencia entre las naciones del Cáucaso y un relativo desarrollo industrial. Sin embargo, la experiencia fue truncada por la contrarrevolución burocrática dirigida por Stalin, que estableció el dominio de esta casta sobre el proletariado y sobre las minorías nacionales de la URSS, fortaleciendo el aparato estatal en lugar de sentar las bases sociales para su extinción. El pasaje de la burocracia a las filas de la restauración capitalista abierta a principios de los noventa liberó todas las tendencias centrífugas del capital, llevando a guerras como la de los Balcanes y este proceso continuará desarrollándose por un período determinado de tiempo, cuya duración no podemos definir a priori, al no poder encontrar una salida capitalista estable dada la descomposición imperialista. Y tampoco una salida progresiva, dada la crisis de dirección revolucionaria. Esta condicionalidad estará determinada, a su vez, no por “valores e ideales” al gusto de los nostálgicos, sino por la lucha de clases, por el choque entre las fuerzas proletarias de la revolución mundial y de la contrarrevolución burguesa. “Definir al régimen soviético como transicional o intermedio es descartar las categorías sociales acabadas como capitalismo (incluyendo al "capitalismo de Estado"), y socialismo. Pero esta definición es en sí misma insuficiente y susceptible de sugerir la idea errónea de que desde el régimen soviético actual solo es posible una transición al socialismo. En realidad, un retroceso hacia el capitalismo es totalmente posible. [...] Naturalmente, los doctrinarios no quedarán satisfechos con una definición tan hipotética. Quisieran fórmulas categóricas: sí y sí, no y no. Los fenómenos sociológicos serían mucho más simples si los fenómenos sociales tuviesen siempre contornos precisos. Pero nada es más peligroso que desechar, en nombre de la integridad lógica, los elementos de la realidad que hoy contrarían nuestros esquemas, y que mañana pueden refutarlos por completo. En nuestro análisis hemos evitado, ante todo, violentar las formaciones sociales dinámicas que no han tenido precedentes y que no tienen analogías. La tarea científica, tanto como la política, no es dar una definición acabada de un proceso inacabado, sino seguir todas sus fases, desprender sus tendencias progresivas de las reaccionarias, exponer sus relaciones recíprocas, prever posibles variantes del desarrollo ulterior, y encontrar en esta previsión un punto de apoyo para la acción.” (L. Trotsky, La Revolución Traicionada)
Los revolucionarios nos oponemos a la guerra fratricida entre armenios y azeríes, dirigida por los sectores que pretenden la creación de pequeños Estados vasallos del imperialismo en la región. Es parte del militarismo general al que llevan las tendencias bonapartistas que recorren el mundo ante la decadencia burguesa. Peleamos por una salida obrera, a partir de un programa de expropiación de los expropiadores, la derrota de las protoburguesías que dirigen las repúblicas de la Ex Unión Soviética y por una Federación Socialista del Cáucaso. La clase obrera rusa está llamada a apoyar a los trabajadores azeríes, armenios y georgianos en esta tarea, comenzando por la paralización de las fábricas de armas y pertrechos militares y del transporte de los mismos, destinados a armar a ambos bandos para beneficio de Putín y sus acólitos. Así como llamamos a los trabajadores de Turquía, los países europeos y Estados Unidos a acciones obreras contra la intervención de sus Estados burgueses en la región, que como quedó demostrado en Kosovo, sólo sirve para aumentar las masacres y las penurias de los trabajadores y el pueblo pobre. Nuevamente, y de manera cada vez más urgente, llamamos a impulsar una Conferencia Internacional a todas las corrientes revolucionarias que defienden la necesidad histórica de la dictadura del proletariado y luchan por la reconstrucción de la IV Internacional.
Publicado en www.cor-digital.org, 21/10/2020.
Elecciones en Bolivia
Votar en blanco o nulo y organizar las fuerzas
El 18 de octubre se vota en Bolivia a un nuevo presidente. Esto ocurre casi un año después de la renuncia de Evo Morales, en medio de procesos de lucha de clases agudos, en el que una fracción pequeño burguesa aliada al ejército y a la policía pudo, mediante la represión, modificar la relación de fuerza que se había establecido con las masas luego de varios años de gobierno del MAS.
Estas elecciones son la culminación de una transición pactada a sangre y fuego, como dijimos en su momento en medio de los acontecimientos de la renuncia de Evo, ya que fueron los mecanismos de un semi Estado burgués los que se pusieron en marcha para forzar la renuncia a la presidencia y después, vía un acuerdo parlamentario con los destituidos, llamar a nuevas elecciones. Por eso los que se apresuraron a llamar a la renuncia de Evo como un golpe, como hizo gran parte de la izquierda, no pudieron sostener su caracterización seriamente, ya que no fueron los militares quienes tomaron el poder, no se cerró el Congreso, ni se anuló la constitución, medidas centrales de un golpe.
Los acontecimientos mostraron el nivel de descomposición de un semi Estado y de las fracciones de clase que defienden ese Estado, las que se enfrentaron para dirimir sus diferencias para ver cuál era la fracción mas pro imperialista y quién podía garantizar la mejor forma de dominación para los intereses de su clase y el imperialismo.
Es en este marco histórico donde se da la crisis política y social en Bolivia. Y las masas mostraron gran predisposición a la lucha para no perder posiciones ante el avance de una fracción más pro imperialista con los bloqueos de ruta, las tomas de fábricas y depósitos. Protagonizaron el enfrentamiento contra la policía y el ejército, a pesar de que las direcciones del movimiento obrero como la COB aceptaban una salida dentro del régimen. Estas acciones son la demostración de que los procesos en Bolivia son parte de las grandes luchas que se vienen dando en gran parte de América Latina. La transición pactada y la pandemia hicieron que los fenómenos de lucha de clase más agudos fueran desviados, pero no derrotados.
En estas elecciones los candidatos con más chance de ganar son Carlos Mesa de Comunidad Ciudadana, Arce Catacora del MAS y Camacho de “Creemos”, después de que la actual presidenta Añez y otros candidatos se bajaran para tratar de que la fórmula del MAS no gane en primera vuelta y forzar una segunda.
Algunas corrientes de izquierda llaman a votar al MAS (como el PO de Argentina en el FITU), otros llaman a organizar a la vanguardia, pero sin un pronunciamiento concreto ni campaña (como la LOR-CI, en la FT). Es una demostración de que se puede escribir y hacer eventos como la Conferencia latinoamericana, pero la adaptación a la democracia burguesa y a los nacionalismos burgueses no se puede omitir en la realidad. Ya mostraron la misma táctica cuando llamaron a votar a Haddad del PT en Brasil.
Llamamos a votar en blanco o nulo y organizar las fuerzas para prepararnos para el escenario post electoral, ya que gane quien gane deberán pactar para atacar aun más a nuestra clase e intentar recomponer el semi Estado. El voto en blanco puede expresar la independencia de clases y la necesidad de organizarnos y desarrollar una vanguardia, para luchar contra esa transición pactada, levantando un programa que prepare los pre requisitos para la destrucción del semi Estado. Hay que recuperar nuestras organizaciones como la COB y acaudillar a los sectores campesinos e indígenas en esta tarea. Por el control obrero de los hidrocarburos y el litio. Por una revolución agraria. Por la construcción de un partido revolucionario como sección de la IV Internacional reconstruida. Por la unidad revolucionaria del proletariado latinoamericano. Por una Federación de Repúblicas Socialistas de América Latina, forma estatal de la dictadura del proletariado.
Piñera ha salido a respaldar tanto al general Rozas como a la institución de conjunto, dando cuenta con esto de la importancia que tiene la represión en su gobierno, que después del 18 octubre eso se ha hecho patente, por eso los llamó “la primera línea contra la violencia en el país”, dando una definición de clase del carácter burgués de esta institución podrida. Es que para el gobierno ha sido fundamental asentarse en el cuerpo armado organizado por el Estado para la represión del pueblo trabajador. Desde un comienzo con la llamada operación huracán, todo un despliegue represivo y de inteligencia que resultó con el asesinato del comunero Camilo Catrillanca, ahora la reforma a la que se abre el gobierno es lo que vienen en llamar “de modernización de las policías” que busca establecer como norma el ingreso a la fuerzas armadas en el control social interno, y además otorgar mayores atribuciones para perseguir a dirigentes sindicales, estudiantiles etc. Además de la ley aprobada por el arco político burgués y pequeño burgués (UDI hasta el F.A.) conocida como ley antibarricadas (ley n° 21.208), todo un reforzamiento del aparato burocrático militar, del cuerpo armado al servicio de la burguesía y su Estado contra la clase obrera y el pueblo.
También utilizaron conspirativamente a los gremios de los patrones camioneros para exigir al congreso una serie de leyes más represivas, como la de infraestructura crítica, ley antiterrorista, ley antiencapuchados, de mayores poderes a carabineros y la PDI.
Se han sucedido hechos tras hechos donde el actuar de los policías, lúmpenes organizados por el Estado, han mostrado toda su descomposición en una línea de represión sistemática, que además de las decenas de muertos post-18 de Octubre, los cientos de casos con mutilación ocular, o pérdida visual total como en el caso de Gustavo Gatica, Fabiola Campillay, o Manuel Acuña golpeado hasta dejarlo en estado vegetal, a lo que se suma ahora Antony Araya joven que fue lanzado al lecho del río Mapocho. Es por esta razón que sectores de la oposición burguesa y pequeño burguesa plantean una reforma o refundación a esta institución irreformable, pretendiendo un lavado de cara a esta institución intentando ocultar que la esencia de ésta institución es la protección de la propiedad privada capitalista sostenida por el aparato represivo estatal.
Ante la negativa del gobierno de sacar al general Rozas, y por el contrario blindarlo, la oposición burguesa apunta sus dardos al ministro del interior utilizando el estéril mecanismo de la democracia burguesa como la acusación constitucional, mostrando todo un cinismo porque bajo sus gobiernos reprimieron y asesinaron a luchadores obreros y populares, realizaron persecuciones y montajes, etc. Al fin de cuentas de lo que se trata para ellos es mejorar la maquinaria de opresión para proteger las ganancias capitalistas. No se trata del fuera Rozas, tampoco de embellecer a la PDI, o fiscalía que cargan son cientos de atropellos a los trabajadores, que mantiene presos a cientos de luchadores, no se puede regenerar las instituciones del Estado burgués.
En el programa de los revolucionarios se inscribe la consigna de disolución de las policías como una de sus tareas. La profundidad de la descomposición del capitalismo imperialista está evidenciando la naturaleza brutal reaccionaria de las policías en el mundo, como en EEUU, Colombia, Argentina, etc, donde los asesinatos y vejámenes llevados adelante por esta institución han quedado completamente expuestos. Esta pelea no podrá resolverse dentro del marco de la sociedad capitalista en descomposición. No será pacíficamente como se logre, todo lo contrario, significara una fuerte fractura del Estado, una alta conciencia de clase del proletariado, del desarrollo de su vanguardia, vale decir, en una dinámica de lucha entre revolución y contrarevolución.
Los sindicatos deben ponerse la tarea de organizarse contra la represión de los capitalistas y sus Estado. El enfrentamiento con su aparato de represión es inevitable, como lo muestran cientos de luchas obreras y huelgas, donde la disposición de las policías al servicio de los patrones queda más patente. Se debe pelear por la disolución de la policía, se deben organizar comités de autodefensa, para hacer frente a la represión y derrotarla
DESPROCESAMIENTO Y LIBERTAD A LOS PRESOS POLÍTICOS OBREROS, POPULARES Y MAPUCHES.
COMITÉS DE AUTODEFENSA LIGADOS A LOS SINDICATOS
DISOLUCIÓN DE LAS POLICÍAS
El 18 de Octubre las fuerzas elementales de la juventud y la población trabajadora irrumpieron súbitamente para cuestionar décadas de sometimiento, explotación y opresión, ejercida de forma despótica por la democracia capitalista. El punto más álgido de ese proceso se dio también de forma espontánea, pero no menos contundente, en una histórica huelga general el 12 de Noviembre que si bien carecía de fortaleza organizativa dejó en evidencia el poder de la clase trabajadora, paralizando todo el aparato productivo, tomando al mismo tiempo las calles para enfrentar a la maquinaria de represión estatal. Este acto semiinsurreccional dejó al gobierno al borde de caer, y para salvarlo y salvarse a sí mismos, acudieron a él todos los partidos de la burguesía y la pequeñoburguesía para sacar la promesa de que este régimen de opresión y explotación, puede mejorar su cara, se puede reformar al Estado, se puede volver a edificar “la casa de todos” donde explotados y explotadores vivamos felices bajo el mismo techo.
Casi un año ha transcurrido desde estos acontecimientos y la pandemia mundial vino a profundizar la crisis económica y social que se desarrolla en el mundo producto de un proceso profundo de descomposición del capitalismo y del desarrollo cada vez más agudo de la lucha de clases. La injerencia represiva del Estado, no sólo en el accionar sistemático contra los sectores movilizados, los trabajadores, la juventud, las comunidades mapuches, etc, sino también en la intervención de las relaciones sociales con las políticas restrictivas de cuarentena, que han dejado en evidencia una y mil veces que a la clase dominante no le interesa la “salud” de la población, está dejando una crisis social de enormes proporciones.
Entre desocupados, los llamados “inactivos” (los que dejaron de buscar pega) y los suspendidos (por la ley de protección del empleador) acumulan la friolera de 3 millones de trabajadores. Una masa humana de fuerza de trabajo que se volcará, en la medida que la “apertura” económica lo permita y la necesidad lo exija, a buscar sustento, porque no tenemos más que nuestra fuerza de trabajo para vender. Esta masa de trabajadores hace que los empresarios se estén sobando las manos para abaratar el costo de la mano de obra, ya que para ellos somos una mercancía más. Una evidencia que empresas imperialistas como Unilever, estén aumentando el número de desocupados con cierres y despidos preocupados de que su cuota de ganancia no califica como “rentable”.
Al mismo tiempo los otrora abanderados del llamado “neoliberalismo antiestatista” utilizan fondos estatales y la generación de deuda con créditos multimillonarios al FMI para financiar este festín de despidos, para contener mediante dádivas fiscales el hambre y la carestía de grandes sectores de la población. En un puñado de meses el Chile modelo que habría superado la pobreza está comenzando a desarrollar la misma a niveles exponenciales. Algo que se expande más rápido que la pandemia por toda la región. También el gobierno dispone de una batería de medidas “proempleo” para financiar la contratación, que no es más que otro eufemismo para que los empresarios abaraten aún más el valor de la mano de obra, rotando a los trabajadores despojando al mismo tiempo de sus conquistas a aquellos que son desplazados. Basta sólo dejar en evidencia que las remuneraciones reales no hicieron más que descender de marzo a la fecha mientras los ricos se hicieron más ricos, y las restricciones impuestas por los patrones y el Estado en las empresas llamadas “esenciales” aumentaron los niveles (estancados durante años) de productividad, esto es que produjeron lo mismo o incluso más con menos trabajadores, algo que la burguesía querrá extender e implantar.
Los recientes proyectos, rechazados momentáneamente en el congreso, de “salario mínimo” e “infraestructura crítica" no reflejan otra cosa que la orientación más decidida de la burguesía en vísperas del 11 de septiembre de imponer salarios de hambre y represión, incluso con la fuerzas militares, toda una provocación con un decidido simbolismo reaccionario.
Mientras este ataque en toda línea de la burguesía acontece, los partidos del régimen se preparan aglutinándose en “comandos” por el apruebo o rechazo a un cambio constitucional. Un cambio que ya quedó amarrado y maniatado tanto en su técnica electoral, a medida de los “incumbentes” de la burguesía, como en su esencia y su carácter de clase, pauteado para no cuestionar ni un ápice de la dominación imperialista. Es verdad que amplios sectores de los trabajadores depositan sus expectativas en esta opción, no tan esperanzados como amplios sectores de la pequeñaburguesía, pero si como la única vía práctica hoy por hoy para intentar torcer su destino. Sin embargo, esto sólo es un subproducto de la crisis de dirección, de las direcciones políticas reformistas contrarrevolucionarias que infestan y difunden la falsa ideología reaccionaria de que la democracia burguesa puede ser perfectible, de que aggiornando o limitando las instituciones más reaccionarias legadas por la transición del régimen pinochetista al democrático, se puede abrir al futuro.
Es así que también enarbolan la falacia de que instalando en una carta magna el “derecho” a la educación, la salud o la vivienda, esta se hará realidad como proceso de reforma democrática. Es aquí donde los grupos “estatistas” de la pequeñoburguesía como el PC o el FA pretenden ocultar el carácter de clase del actual aparato estatal, buscan arribar al botín del Estado semicolonial para favorecer a otras fracciones burguesas menores. Esto es lo que prometen en sus programas y proclamas, y en una eventual convención constituyente será procenio de debate, en una suerte de parlamento “ad hoc”, en definitiva, un podio de charlatantes.
También están quienes rechazando este proceso se expiden por una Asamblea Constituyente, libre, soberana, popular o revolucionaria. La levantan como un “puente” hacia la toma del poder o hacia formas de gobierno obrero, una abstracción absoluta que no identifica ni denuncia el carácter de clase de tal institución implantándola como obstáculo.
Se conmemoran 47 años del golpe contrarrevolucionario, que derrotó de forma brutal y despiadada a toda una generación de luchadores y de la vanguardia obrera. Este proceso contrarrevolucionario preparado directamente en el seno del imperialismo yanqui, se dirigió a aplastar un proceso revolucionario. No fue la interrupción de un proceso democrático gradual y en ascenso. Fue la liquidación de la posibilidad de que la clase trabajadora se hiciera del poder y extendiera una revolución hacia “patio trasero” del imperialismo. Fueron varias las medidas de contención que utilizó la burguesía antes del golpe de Estado, entre ellos las medidas de capitalismo de Estado, todo para mantenerse en la escena histórica. Esta mayor injerencia del Estado burgués en los 70s tuvo su punto culmine bajo el gobierno de la UP, presentado como la “vía pacífica al socialismo”, que difuminó en el movimiento obrero la farsa de un socialismo sin destruir el aparato burocrático militar, que constituye la esencia del estado, como maquinaria de opresión de una clase sobre otra.
A 47 años vemos que la decadencia imperialista se ha profundizado, y la burguesía vuelve a desempolvar viejas ideas de intervención estatal, aunque la mayor descomposición capitalista presentará a esta ideas reformistas ya no como una tragedia sino como una farsa, colocadas para salvar al capital de sus crisis, atacando al proletariado.
El actual proceso de ataque y descomposición del capitalismo sólo puede enfrentarse si se preparan y organizan las fuerzas del sujeto revolucionario. El gran triunfo del golpe contrarrevolucionario consiste en la dispersión y debilidad organizativa de la clase obrera. El poder de la burguesía reside en la producción, es prioritario que sea la clase trabajadora la que dé una salida con un programa de independencia de clase. A la actual crisis social sólo puede darle una salida nuestra clase. La desocupación creciente sólo puede ser enfrentada por la unidad de los ocupados con los desocupados levantando un programa de escala móvil de salarios por rama, peleando por salarios acordes a la canasta familiar, imponiendo el derecho al trabajo, así como el de la salud, la educación o la vivienda, enfrentando activa y decididamente despidos como los de Unilever. La burocracia sindical tratará de jugar de mediación para apoderarse del movimiento, pacificarlo y domesticarlo a los cauces de la democracia para ricos. Es necesario que levantemos la organización obrera, recuperando los sindicatos, impulsando un Congreso de delegados de base de toda la clase trabajadora que pelee por poner en pie una Central Única de trabajadores donde se levante un programa y un plan de lucha con una perspectiva para superar al capitalismo semicolonial decadente. No se puede repetir la historia quedándose en la trampa de la reforma estatal, es necesario superarla peleando por imponer la dictadura del proletariado extendiéndola internacionalmente, el norte de la vanguardia debe ser la derrota de la burguesía, la victoria del proletariado.
Las débiles fuerzas de los activistas y la vanguardia obrera no pueden desgastarse en fórmulas tácticas para las que ni siquiera se tiene ni el peso ni, por sobre todo, la claridad. La pelea por poner en pie un Partido Revolucionario, debe ser la bandera de la reconstrucción de la IV Internacional como el Partido Mundial de la Revolución Socialista.
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Belarus: fraud, political crisis, labor unrest
We have now had three weeks of intense agitation in Belarus, fueled by the rejection of the electoral fraud with which President Lukashenko intends to extend his mandate. It has been 26 years since he took office for the first time in 1994. Street demonstrations have been setting the pace since August 9th and, far from weakening them, the regime's brutal repression has brought about the opposite. On the streets, the middle-class youth play an important role, but all observers point out the irruption of the workers' movement, especially its most concentrated battalions in industry.
The marches and protests, which brought about 100,000 people onto the streets of Minsk on Sunday, August 23rd, are a sign of a spontaneous movement, with confusion of objectives and with a leadership weakened by the lack of structure of the nationalist/liberal, pro-market-reforms opposition, whose electoral figure is the opposition candidate, Svetlana Tijanovskaya, currently in exile in Lithuania. The movement has national extension and is not concentrated only in the capital, Minsk.
Interstate antagonisms
Belarus is a country of 9.4 million inhabitants, a former member of the USSR and then an historic ally of Russia. It’s the junior partner in this alliance, but we should not think about the relationship as we are used to: Belarus is home to major centers of industrialization of Russian raw materials. One element that encourages the current crisis is the slump in oil prices at the beginning of the year, as Belarusian refineries export oil by processing the crude oil they obtain at subsidized prices from Russia. In addition to this close economic relationship, which has had its ups and downs in recent years, both countries are also bound by military agreements and historical cultural elements.
It is because of this relationship with Russia that many, including the Bonapartist Lukashenko, are labelling the recent protests as "pro-Western" or pro-European Union, trying to equate them with the so-called Euromaidan that erupted in Ukraine in 2014, leading to the president's resignation and later a civil war. The truth is that the mobilizations do not demand the country's entry into the EU, which was explicit in Ukraine in 2014, and do not even raise anti-Russian slogans. Tijanovskaya itself, from Lithuania, has been careful to disassociate the positions of the opposition from a confrontation with Moscow, making it clear that these are protests that are limited to defending democracy pure and simple, that is, bourgeois democracy of which the only experience the country has is... the governments of Lukashenko, what a paradox.
The European Union (EU) has been loosening the sanctions it applied to Belarus for years owing to violations of the political freedoms of the so-called "last dictator of Europe", in a context of reviewing relations with Russia itself, a country with which Germany has important productive links, particularly in terms of the supply of raw materials, especially hydrocarbons. In view of the current process, the EU authorities have limited themselves to issuing declarations and on Friday 28 August voted in favor of sanctions for some figures in the regime.
Putin, for his part, has to be careful in his relationship with the country. Although he supported Lukashenko and last week made progress in threatening direct intervention in the crisis, he must, on the one hand, maintain his relationship with Trump and the EU, and on the other hand, give more weight to stabilizing Belarus than to Lukashenko himself, which is why a sector of his political party is developing links with the Belarusian trade unions that are participating in the mobilizations through the trade union bureaucracy of the Federation of Independent Trade Unions of the Russian Federation (FNPR).
The USA, for its part, has not taken a clear position. The weight of the internal crisis of imperialism cannot only explain this, but it is a determining element in the series of political, regime and state crises and class struggle processes that are going on in the world. The imperialist disorientation, in the face of the presidential elections in November and with a Trump government quite weakened by the consequences of economic recession, the mishandling of the pandemic and the process of struggle against police brutality and racism, is a central element of the international conjuncture.
A whole series of political currents, the leftover from Stalinism and all kinds of populists, are focused on the antagonism between the USA and the EU, on the one hand, and Russia and China, on the other, in order to condemn the mobilizations in Minsk and other cities and to give their support to Lukashenko and his regime, which has just arrested 7,000 demonstrators, killed more than 3 and still has disappeared in the latest repressions. The dump of history is the only place where these nostalgic people of the Gulag can be welcomed, they have nothing to do with the revolutionary left and the vanguard of the international labor movement.
The imperialist offensive on Russia, and above all on China, has to be seen from the point of view of the historical process, not from the bourgeois logic of geopolitics. It is about the problem of assimilation of the former workers' states, whose explosive contradictions are developing in all kinds of specific manifestations in various national territories, with certain characteristics. We are talking about processes as different as those in Hong Kong, Ukraine and now Belarus, but which are an expression of a whole historical stage. We will return to this central problem of the world situation below.
Elementary forces
Belarus, like other former workers' states, underwent a process of privatization of industry in the beginning of the 1990s. However, this process of "cold" capitalist restoration was limited early on, leading to the re-nationalization of a large part of the enterprises as early as 1994. Today, state capitalism in industry reaches between 75% and 80% of the sector. This is a process of renationalization that was also carried out, although later, by Russia under Putin's command. These elements serve to point out that the Belarusian proto-bourgeoisie is particularly weak, and there are no so-called "oligarchs", who monopolize entire branches of industry (although not heavy industry) as was the case in the Ukraine. The sectors of this proto-bourgeoisie together with petty-bourgeois layers are the base of the opposition candidate, who in fact comes to replace her husband, a businessman arrested by the regime.
Another difference with Ukraine, which is important from the sociological point of view, is the relative weakness of the agricultural sector and of raw material production in general, in relation to industry. The industry inherited from the USSR remains in Belarus, and is competitive in some branches such as the manufacture of heavy machinery and tractors, and in the semi-processing of primary products. This relationship is quite eloquent when taken to figures: agriculture, fishing and forestry represent 6.6% of gross production, while industry accounts for 26%. The service sector, the one with the greatest weight in the economy, supports another important fraction of the working class, which has even played an active role in the protests, such as transport, and also large petty-bourgeois sectors.
When we talk about the economic weight of industry, this is also reflected in politics. Because all the fighting factions have an active interest in winning over the working class. We already talk about the Russian trade union federation, but a similar activity is carried out by the bureaucracy of the International Trade Union Confederation (ITUC, to which the Argentinean CTAs and CGT are affiliated), especially its European branches linked by a thousand and one ties to the imperialist states and bosses of the EU. Also, the nationalist/liberal opposition is calling for a strike to get support in the factories, while Lukashenko had an unpleasant surprise when he tried to take a bath of popularity in his visit to the tractor factory in Minsk, and now he sends the local authorities to negotiate with the workers.
The workers' actions have been important, including strikes, assemblies at gates, workers' columns at the marches and meetings with the management and local authorities to demand the release of prisoners and to reject the sanctions on workers who participated in the mobilizations, although the call for a general strike was not completed. Such is the weight of the trade union measures that after the first demonstrations of this kind Lukashenko had to release the first detainees. What is new is that this kind of struggle is developing in a country where the right to strike is not legally recognized and where repression is the order of the day. While the state ownership of companies has been maintained, Lukashenko has been implementing a program, in agreement with the IMF, the USA and the EU, of successive reforms, liquidating collective bargaining, imposing fixed-term labor contracts, increasing the retirement age and driving down the real wage due to inflation and devaluation.
For the time being, the actions of the proletariat are against having to pay for the fights between the leading factions. They use the opposition to confront their bosses. The nationalized trade union organizations do not play a role; therefore, the workers have formed workers' committees, which aim at being influenced by the opposition. The struggle for a leadership that allows the intervention independently from the working class becomes urgent, and it is at the same time an internationalist task that we, the revolutionaries of Europe, Russia and the rest of the planet, must support with all seriousness and audacity.
Between capitalist assimilation and imperialist decomposition
The fall of the USSR meant for many currents the full capitalist restoration and the total historical reversal of the October Revolution. However, the process turned out to be much more tortuous for the capitalists, because it took place in an advanced stage of imperialist decomposition. Privatizations, as a process of economic reform without resorting to an open counter-revolution to destroy the foundations of the state apparatus that emerged from October, and from the successive revolutions that expropriated the bourgeoisie and ended its domination in certain territories throughout the 20th century, proved to be a failure as a gamble of imperialism. So, this process of assimilation to capitalism continues to develop, without the proto-bourgeoisies of the various former Workers' States, especially Russia and China, having succeeded in becoming new ruling classes. This is not defined nationally, but in the world arena. The proletariat, in its turn, still constitutes a reserve to face the restoration processes under way, even if it has been used on different occasions as a basis for maneuver by one or another sector of the restorationist bureaucracy and/or the petty bourgeois layers allied with imperialism. The main cause of this tragedy is the crisis of revolutionary leadership of the international proletariat.
It is curious how we read again about the objective revolutionary situations, this time from the hands of the PO (t) and Altamira, a declared old enemy of Nahuel Moreno, when discussing the processes in the former Workers' States. What Altamira forgets is that in order to establish objective tendencies, which are not discarded, it is necessary to define what the transitions are. When Lenin was discussing this problem, he had already defined the higher stage of capitalism, imperialism, as a transition between capitalism and socialism. In the Belarusian process, we must consider the problem of assimilation, which makes the discussion of transition much more complex. Not only because the role of the former Workers' States is not defined in the sense of whether or not the proto-bourgeoisies will be able, on the basis of an inescapable violent conflict, to conquer a position as a capitalist class in the world market and state system or will be relegated as pitiful semi-colonial sub-bourgeoisies (and this is the program of imperialism). We can even take the hypothesis of Leon Trotsky, who argued that the counter-revolutionary leadership that would lead the restoration processes, in its contradiction of not being able to conform in class, would generate, in its relation to the tendential laws of the world economy, a capitalist chaos. This last hypothesis is for us the one that comes closest to the real process. And in the face of this chaos, what is imposed is to twist this tendency on the basis of a conscious revolutionary leadership.
Programs
Far from this discussion, the organizations of Latin American centrist Trotskyism, in their notes, abstract the class character of the state in Belarus, the process of assimilation and the contradictions established by imperialist decomposition, to repeat what they say elsewhere: it is a process "for democracy" where the working class must intervene "independently". They are still trapped in the scheme of transcending democratic revolution into socialist revolution that Moreno or Guillermo Lora taught them. They can even raise slogans like "out Lukashenko", as the New MAS does, where it is necessary to ask "for whom to come? The (official) Partido Obrero talks about promoting "a political alternative that belongs to the workers", while the PTS does not even refer to the workers, simply talking about "the political independence that the movement achieves from the liberal and populist opposition", are they talking about an independent candidate in the next elections? The discussions at the Latin American conference of the FIT-U make us think so.
The crisis opened by the electoral fraud in relation to democracy as a political form is a starting point to promote the workers' struggle against the capitalist restoration and its enforcers, whose differences in any case are in the speed of this restoration. Lukashenko's dictatorship is repressive, it imprisons the fighters and represses them. Can't the workers of France and the yellow vests, the black movement of the BLM and the Chilean workers pose that the bourgeois democracy does exactly the same? The problem of the relationship of the masses with politics is raised from the relationship of the proletariat with the levers of the economy. No stalling is necessary, the historical character of the October Revolution is still alive. The workers' democracy is a thousand times higher than the bourgeois parliamentary elections, and if the workers, who have become the axis of the situation in the country, can develop this experience, it is from hitting Lukashenko and the pro-imperialist opposition in production, with the general strike and advancing in the workers' control of the economic branches. It is clear that such a process cannot be stopped in Belarus, because until the end the contradiction of imperialism and Putin's own survival goes through the process of assimilation from Russia. Therefore, it is necessary that the struggle is strengthened by the intervention of the Russian proletariat and that of the whole region, with the strong support of the European and American working class, denouncing loudly the real content of exploitation of imperialist democracy. It is in this sense that the Belarusian proletariat must fight for its independence, class independence as a subject in the historical process, not only by raising "social and economic" demands but also by postulating its political leadership on the basis of the administration of things, from which true democracy, proletarian democracy, springs. The struggle for a Socialist Federation, recovering the best of the experience of the USSR, as a political form of the dictatorship of the proletariat in its international development. To the end, the struggle of the revolutionaries is for the regeneration of the communist vanguard, taking up again the tasks left to us by Leon Trotsky, fighting for the reconstruction of the Fourth International. In the light of the complex and very rich processes that are developing before our eyes, it is that we call the currents that are claiming for the dictatorship of the proletariat to an International Conference to discuss the urgent challenges that we are facing.
First published in www.cor-digital.org. August 29, 2020.
Ya contamos 3 semanas de intensa agitación en Bielorrusia, motorizada por el rechazo al fraude electoral con que el presidente Lukashenko pretenden prolongar su mandato. Ya van 26 años desde que asumiera por primera vez, en 1994. Las movilizaciones callejeras vienen marcando el pulso desde el 9 de agosto, y la bestial represión del régimen, lejos de debilitarlas, ha producido lo contrario. En las calles, la juventud de clase media tiene un papel importante, pero todos los observadores destacan la irrupción del movimiento obrero, especialmente sus batallones más concentrados de la industria.
Las marchas y protestas, que llevaron a unas 100.000 personas a las calles de Minsk el domingo 23 de agosto, son muestra de un movimiento espontáneo, con confusión de objetivos y con una dirección debilitada por la poca estructuración de la oposición nacionalista/liberal, pro reformas de mercado, que tiene como figura electoral a la candidata opositora, Svetlana Tijanóvskaya, actualmente exiliada en Lituania. El movimiento tiene extensión nacional, y no se concentra sólo en la capital, Minsk.
Antagonismos interestatales
Bielorrusia es un país de 9,4 millones de habitantes, ex integrante de la URSS y luego histórico aliado de Rusia. En esa alianza, es el socio menor, pero no debemos pensar la relación cómo estamos acostumbrados: Bielorrusia concentra importantes centros de industrialización de materias primas rusas. Un elemento que alienta la actual crisis es la depresión del precio del petróleo a principios de año, ya que las refinerías bielorrusas exportan petróleo procesando el crudo que obtienen a precios subsidiados de Rusia. Además de esta estrecha relación económica, que ha tenido sus altibajos en los últimos años, también unen a ambos países acuerdos militares y elementos culturales históricos.
Es por esta relación con Rusia que muchos, incluido el bonapartista Lukashenko, etiquetan a las recientes protestas como “pro-occidentales” o pro Unión Europea, tratando de igualarlas al llamado Euromaidán que irrumpiera en Ucrania en 2014, llevando a la dimisión del presidente, y más tarde a una guerra civil. Lo cierto es que las movilizaciones no reivindican la entrada del país en la UE, cosa que era explícita en 2014 en Ucrania, y ni siquiera levantan consignas anti rusas. La propia Tijanóvskaya, desde Lituania, se ha cuidado de desmarcar las posiciones de la oposición de un enfrentamiento con Moscú, dejando claro que se trata de protestas que se limitan a defender la democracia a secas, es decir, la democracia burguesa de la cual la única experiencia que tiene el país son… los gobiernos de Lukashenko, vaya paradoja.
La Unión Europea (UE) viene de años de aflojar las sanciones que aplicaba a Bielorrusia por las violaciones a las libertades políticas del llamado “último dictador de Europa”, en un cuadro de revisión de relaciones con la propia Rusia, país con el que Alemania tiene importantes vínculos productivos, sobre todo por la provisión de materias primas, especialmente hidrocarburos. Frente al actual proceso, las autoridades de la UE se han limitado a emitir declaraciones y el viernes 28/8 votaron sanciones para algunas figuras del régimen.
Por su parte, Putín tiene que manejarse con prudencia en su relación con el país. Si bien apoyó a Lukashenko y la última semana avanzó en amenazar con una intervención directa en la crisis, tiene que, por un lado, mantener su relación con Trump y la UE, y por el otro, pondera más la estabilización de Bielorrusia que al propio Lukashenko, por lo que un sector de su partido político tiende lazos con los sindicatos bielorrusos que participan de las movilizaciones a través de la burocracia sindical de la Federación de Sindicatos Independientes de la Federación Rusa (FNPR).
EEUU, por su parte, no ha tomado una postura clara, y es que el peso de la crisis interna del imperialismo no sólo puede explicar esto, sino que es un elemento determinante en la serie de crisis políticas, de régimen y Estados, y los procesos de lucha de clases que están atravesando el mundo. La desorientación imperialista, de cara a las elecciones presidenciales de Noviembre y con un gobierno de Trump bastante golpeado por las consecuencias de la recesión económica, el mal manejo de la pandemia y el proceso de lucha contra la brutalidad policial y el racismo, son un elemento central de la coyuntura internacional.
Toda una serie de corrientes políticas, la resaca del estalinismo y todo tipo de populistas, se centran en el antagonismo entre EEUU y la UE, por un lado, y Rusia y China por el otro, para condenar las movilizaciones en Minsk y otras ciudades y dar su apoyo al Lukashenko y su régimen, que viene de arrestar a 7.000 manifestantes, matar a más de 3 y que cuenta todavía con desaparecidos en las últimas represiones. El basurero de la historia es el único sitio donde pueden ser bienvenidos estos nostálgicos del Gulag, nada tienen que ver con la izquierda revolucionaria y la vanguardia del movimiento obrero internacional.
La ofensiva imperialista sobre Rusia, y sobre todo sobre China, tiene que apreciarse desde el punto de vista del proceso histórico, no desde la lógica burguesa de la geopolítica. Se trata del problema de la asimilación de los ex Estados obreros, cuyas contradicciones explosivas se desarrollan en todo tipo de manifestaciones especificas en diversos territorios nacionales, con características determinadas. Estamos hablando de procesos tan disímiles como los de Hong Kong, Ucrania y ahora Bielorrusia, pero que son expresión de toda una etapa histórica. Volveremos sobre este problema nodal de la situación mundial más abajo.
Fuerzas elementales
Bielorrusia, como otros ex Estados obreros, sufrió un proceso de privatización de la industria a principios de los años 90. Sin embargo, este proceso de restauración capitalista “en frío” tuvo límites tempranamente, llevando a la renacionalización de gran parte de las empresas ya en 1994. Actualmente, el capitalismo de Estado en la industria alcanza entre el 75% y 80% del sector. Se trata de un proceso de renacionalización que también realizó, aunque más tarde, Rusia bajo el comando de Putín. Estos elementos sirven para señalar que la protoburguesía bielorrusa es particularmente débil, y no existen los llamados “oligarcas”, que monopolizan ramas industriales enteras (aunque no de la industria pesada) como fue el caso en Ucrania. Los sectores de esta protoburguesía junto a capas pequeñoburguesas son la base de la candidata opositora, que en realidad viene a reemplazar a su marido, un empresario detenido por el régimen.
Otra diferencia con Ucrania, importante desde el punto de vista sociológico, es la relativa debilidad del sector agrícola y en general de producción de materias primas, en relación a la industria. La industria heredada de la URSS se mantiene en Bielorrusia, mostrándose competitiva en algunas ramas como la de fabricación de maquinaria pesada y tractores, y en la semielaboración de productos primarios. Esta relación es bastante elocuente llevada a cifras: la agricultura, pesca y actividad forestal representan un 6,6% de la producción bruta, mientras la industria significa el 26%. El sector servicios, el de mayor peso en la economía, sustenta a otra fracción importante de la clase obrera, que incluso ha tenido un papel activo en las protestas como es el transporte, y también a amplios sectores pequeñoburgueses.
Cuando hablamos del peso económico de la industria, esto también se refleja en la política. Porque todas las facciones en pugna tienen un activo interés en ganar para sí la simpatía de la clase obrera. Ya hablamos de la federación sindical rusa, pero una actividad similar lleva a cabo la burocracia de la Confederación Sindical Internacional (CSI, a la que están afiliadas las CTAs y la CGT argentinas), sobre todo sus seccionales europeas ligadas por mil y un lazos a los Estados y patronales imperialistas de la UE. También la oposición nacionalista/liberal lanza llamados a la huelga para apoyarse en las fábricas, mientras Lukashenko tuvo una desagradable sorpresa cuando intentó darse un baño de popularidad en su visita a la fábrica de tractores de Minsk, y ahora envía a las autoridades locales a negociar con los trabajadores.
Las acciones obreras han sido importantes, incluyendo paros, asambleas en portones, columnas obreras en las marchas y reuniones con las gerencias y las autoridades locales para exigir la liberación de detenidos y rechazar las sanciones a trabajadores participantes de las movilizaciones, aunque no se terminó de concretar el llamado a huelga general. Tal es el peso de las medidas sindicales que tras las primeras manifestaciones de este tipo Lukashenko tuvo que liberar a los primeros detenidos. Lo novedoso es que estén desarrollándose este tipo de luchas en un país donde el derecho a huelga no está reconocido legalmente y donde la represión está a la orden del día. Mientras la propiedad estatal de las empresas se ha mantenido, Lukashenko viene aplicando un programa, en acuerdo con el FMI, EEUU y la UE, de sucesivas reformas, liquidando la negociación colectiva, imponiendo contratos laborales a plazo fijo, aumentando la edad jubilatoria e impulsando una constante baja del salario real por efecto de la inflación y la devaluación.
Por el momento, las acciones del proletariado van en contra de tener que pagar por las peleas entre las fracciones dirigentes. Utilizan a la oposición para enfrentar a su patronal. Las organizaciones sindicales, estatizadas, no cumplen un rol por lo que los trabajadores han constituido comités obreros, que buscan ser influenciados por la oposición. La lucha por una dirección que permita la intervención de forma independiente de la clase obrera se hace urgente, y es a la vez una tarea internacionalista que los revolucionarios de Europa, Rusia y del resto del planeta debemos apuntalar con toda seriedad y audacia.
Entre la asimilación capitalista y la descomposición imperialista
La caída de la URSS significó para muchas corrientes la restauración capitalista plena y la reversión histórica total de la Revolución de Octubre. Sin embargo, el proceso resultó mucho más tortuoso para los capitalistas, porque se produjo en una etapa avanzada de la descomposición imperialista. Las privatizaciones, como proceso de reforma económica sin recurrir a una contrarrevolución abierta para destruir los cimientos del aparato estatal surgido de Octubre, y de las sucesivas revoluciones que expropiaron a la burguesía acabando con su dominación en determinados territorios a lo largo del siglo XX, demostró ser un fracaso como apuesta del imperialismo. Entonces, ese proceso de asimilación al capitalismo continúa en desarrollo, sin haber logrado tampoco las protoburguesías de los diferentes ex Estados Obreros, sobre todo Rusia y China, convertirse en nuevas clases propietarias dominantes. Esto no se define nacionalmente, sino en la arena mundial. El proletariado, a su turno, constituye aún una reserva para enfrentar los procesos de restauración en curso, aun cuando haya sido utilizado en diferentes oportunidades como base de maniobra de uno u otro sector de la burocracia restauracionista y/o de las capas pequeñoburguesas aliadas al imperialismo. Esta tragedia tiene como principal causa la crisis de dirección revolucionaria del proletariado internacional.
Es curioso cómo volvemos a leer sobre las situaciones revolucionarias objetivas, esta vez de manos del PO (t) y Altamira, un declarado viejo enemigo de Nahuel Moreno, al discutir los procesos en los ex Estados Obreros. Lo que olvida Altamira es que, para establecer tendencias objetivas, que no están descartadas, es necesario definir cuáles son las transiciones. Cuando Lenin discutía este problema, ya había definido a la fase superior del capitalismo, el imperialismo, como transición entre el capitalismo y el socialismo. En el proceso Bielorruso, debemos considerar el problema de la asimilación, que complejiza la discusión de transición mucho más. No sólo porque no está definido el papel de los ex Estados Obreros en el sentido de si las protoburguesías serán o no capaces, a partir de un ineludible conflicto violento, conquistar una posición como clase capitalista en el mercado mundial y el sistema de Estados o quedarán relegadas como lamentables subburguesías semicoloniales (y este es el programa del imperialismo), sino que también podemos incluso tomar la hipótesis de León Trotsky, que discutía que la dirección contrarrevolucionaria que dirigiera los procesos de restauración, en su contradicción de no poder conformarse en clase, generaría, en su relación con las leyes tendenciales de la economía mundial, un caos capitalista. Esta última hipótesis es para nosotros la que más se acerca al proceso real. Y frente a este caos, lo que se impone es torcer esta tendencia a partir de una dirección revolucionaria consiente.
Programas
Alejadas de esta discusión, las organizaciones del trotskismo centrista latinoamericano en sus notas hacen abstracción del carácter de clase del Estado en Bielorrusia, del proceso de asimilación y de las contradicciones establecidas por la descomposición imperialista, para repetir lo que dicen en cualquier otro lugar: se trata de un proceso “por la democracia” donde la clase obrera debe intervenir “de manera independiente”. Continúan atrapados en el esquema del transcrecimiento de la revolución democrática en revolución socialista que les enseñaron Moreno o Guillermo Lora. Pueden incluso levantar consignas como el “fuera Lukashenko”, como hace el Nuevo MAS, donde se impone preguntarse ¿para que venga quién? El Partido Obrero (oficial) nos habla de impulsar “una alternativa política propia de los trabajadores”, mientras el PTS ni siquiera hace referencia a los trabajadores, hablando simplemente de “la independencia política que logre el movimiento respecto de la oposición liberal y populista” ¿nos están hablando de una candidatura independiente en las próximas elecciones? Las discusiones de la conferencia latinoamericana del FIT-U así nos lo hacen pensar.
La crisis abierta por el fraude electoral en relación a la democracia como forma política es un punto de partida para impulsar la lucha obrera contra la restauración capitalista y sus aplicadores, cuyas diferencias en todo caso son en la velocidad de esta restauración. La dictadura de Lukashenko es represiva, encarcela a los luchadores y los reprime, ¿no pueden plantear los trabajadores de Francia y los chalecos amarillos, el movimiento negro del BLM y los obreros chilenos que la democracia burguesa hace exactamente lo mismo? El problema de la relación de las masas con la política está planteado a partir de la relación del proletariado con las palancas de la economía. No es necesario dar rodeos, el carácter histórico de la Revolución de Octubre sigue vivo. La democracia obrera es mil veces superior a las elecciones parlamentarias burguesas, y si los trabajadores, que se han convertido en eje de la situación en el país, pueden desarrollar esta experiencia, es a partir de golpear a Lukashenko y la oposición pro imperialista en la producción, con la huelga general y avanzando en el control obrero de las ramas económicas. Es claro que semejante proceso no puede detenerse en Bielorrusia, porque hasta el final la contradicción del imperialismo y la propia supervivencia de Putín pasa por el proceso de asimilación de Rusia. Por eso, es necesario que la lucha se fortalezca a partir de la intervención del proletariado ruso y de toda la región, con el apoyo decidido de la clase obrera europea y norteamericana, denunciando a viva voz el real contenido de explotación de la democracia imperialista. Es en ese sentido que el proletariado bielorruso debe pelear por su independencia, independencia de clase en tanto sujeto en el proceso histórico, no sólo levantando demandas “sociales y económicas” sino postulando su dirección política a partir de la administración de las cosas, de la que brota de verdadera democracia, la democracia proletaria. La lucha por una Federación Socialista, recuperando lo mejor de la experiencia de la URSS, como forma política de la dictadura del proletariado en su desarrollo internacional. Hasta el final, la lucha de los revolucionarios es por la regeneración de la vanguardia comunista, retomando las tareas que nos legó León Trotsky, luchando por la reconstrucción de la IV Internacional. A la luz de los complejos y riquísimos procesos que se desarrollan ante nuestros ojos es que llamamos a las corrientes que se reivindican por la dictadura del proletariado a una Conferencia Internacional para discutir los desafíos urgentes que tenemos planteados.
publicado en www.cor-digital.org (29/08/2020)
La confederación nacional de transporte de carga (CNTC), qué representa a un tercio de las patronales transportistas, ha convocado a un bloqueo de la circulación de camiones, en lo que el representante del gremio empresario, Sergio Pérez, ha llamado "manifestación nacional contra la delincuencia". La exigencia central de esta acción es el llamado a la aprobación de 13 leyes represivas tales como la ley antiencapuchados, la modernización de carabineros y la PDI, el aumento de penas al robo a las forestales, control de armas, la ley Piñera sobre protección militar de “infraestructura crítica”, etc.
Este bloqueo lock out parcial a la circulación de mercancías no ha contado con la adhesión de las otras agrupaciones empresarias de camiones como ChileTransporte o la mayoritaria CNDC (confederación nacional de dueños de camiones), quienes han señalado solapadamente la injerencia política gubernamental en este movimiento, así como también prefieren optar por apuntalar la noción de unidad nacional en la recuperación económica.
Entrando en el tercer día de bloqueo el efecto ha sido limitado pero según los propios dirigentes el hecho de que el 94% del transporte de mercancías sea efectuado por camiones de carga lleva a las industrias a retener las salidas de producción en particular hacia los puertos, lo que explica el apoyo limitado del empresariado a esta medida. Lo que de todas maneras no ha impedido las voces de solidaridad de las cámaras patronales como la CPC o la CNC llamando a poner fin a "la violencia” por medio precisamente… de la violencia organizada del aparato estatal.
Esta acción está liderada por personajes como José Villagrán, presidente de la Federación Gremial de Asociaciones de Dueños de Camiones del Sur (Fedesur) que agrupa mayoritariamente a las empresas transportistas medianas de la zona sur, excandidato UDI, que llama permanentemente a “combatir el terrorismo” o vitorea todo exceso represivo de carabineros y militares contra las comunidades mapuches.
La oposición burguesa, salió a desmarcarse de la acción, arguyendo que no legislarán bajo presión. Cabe destacar el rol sistemático de los palamentarios concertacionistas en los diversos intentos de perfeccionar una y otra vez el aparato represivo del Estado, un aparato que evidencia a cada paso su descomposición e inestabilidad característica de todo Estado semicolonial en el contexto de crisis capitalista. Hasta el Partido Comunista se ha cuadrado con esta oposición exigiendo que se aplique la “ley de seguridad interior del Estado”, la misma que se utiliza para perseguir y encarcelar a los luchadores obreros y populares, para reprimir y desbloquear las rutas. He ahí el horizonte en el que se reflejan las diversas corrientes estatista, conquistar el botín del Estado para utilizar este aparato patronal y ponerlo al servicio de fracciones burguesas distintas, las que serán presentadas como constitutivas del “pueblo”.
La inacción del gobierno de dejar correr la medida, más allá que surge como maniobra de su propio seno, es sólo una evidencia más del carácter de clase de este bloqueo y del propio aparato estatal. La impopularidad de esta acción, aumentada por el potencial desabastecimiento de alimentos e insumos médicos, etc, que puede provocar, lleva a muchos sectores a significar la tradición de los empresarios camioneros que jugaron un rol abiertamente contrarrevolucionario, con financiamiento directo de la CIA, en la preparación del golpe de 1973. José Sandoval, presidente del Sindicato Profesional de Choferes de Camiones (Sitrach), se lamenta de haber tenido “un montón de dificultades con dirigentes sindicales de otras ramas de la producción porque nos confunden con golpistas. Yo les digo que no somos los dueños, somos los trabajadores”. Proclama que tienen “independencia como organización” y especifica que “Este es un paro de los empresarios y, de repente, se confunde a los choferes con los dueños de camiones, en circunstancia que no es así. Nosotros tenemos que salir a hacer la pega, nos mandan a tal parte y, si no acatamos, nos exponemos porque tenemos contrato”. Si el Sr Sandoval sale hoy a hablar de que este es un “paro empresario”, es, no sólo por la impopularidad de la medida, sino porque concentra sus afiliados en la otra Confederación patronal y se alía a esta en una acción abiertamente conciliatoria. La “confusión” es la de este dirigente sindical, que habla de “independencia” cuando actúa como furgón de cola y partícipe de estos movimientos reaccionarios. El representante patronal de la CNDC, Juan Araya, que se define “socialista”, advierte que “Si esto sigue así vamos a quedar los camioneros como golpistas, y de esos camioneros del 72 ya no queda nadie”. La recurrencia del rol reaccionario de los “camioneros” va a quedar indemne mientras los que lideren sean los mismos empresarios. El rol en la generación de valor en el traslado de las mercancías es de lo que se han valido para pesar en la arena política. Pero este valor no lo generan los empresarios, sólo lo parasitan viviendo del trabajo ajeno. Es imprescindible recuperar el sindicato de choferes de camiones para una perspectiva revolucionaria, expulsar a su burocracia histórica y neutralizar las alas propatronales fortalecidas entre los mismos trabajadores.
Este bloqueo surge luego de agudizarse las condiciones de salud y la huelga de hambre por 120 días de 8 presos políticos mapuches que no entraron en la mediación y acuerdo del Gobierno con Celestino Córdoba, ‘lonko’ a quien le permitieron realizar sus actos religiosos en su comunidad.
Las comunidades mapuches reciben continuamente el hostigamiento Estatal, de las patronales forestales y de los “colonos” de la zona”. La llamada “zona roja” es el resultado de este proceso de militarización, acaparamiento de tierras y desarrollo de la industria extractiva. Es primordial que los sindicatos forestales intervengan en apoyo a las comunidades, repelan la acción represiva del Estado, repudien las acciones coordinadas de sus propias patronales para extender las explotaciones y reprimir a la juventud explotada y oprimida. No se trata de volver la rueda de la historia a formas precapitalistas de explotación agrícola, aunque usen tractores!, se trata de atacar la anarquía capitalista preparando la destrucción del aparato burocrático militar del Estado. En un momento donde la burguesía se juega a cerrar el proceso abierto con la semiinsurrección del 18 de Octubre pasado mediante un plebiscito constituyente, en un evento “cívico” burgués para sembrar ilusiones de cambio por medio de una reforma al andamiaje de su aparato estatal, la clase obrera debe intervenir con sus propios métodos y programa, impulsando un Congreso de Delegados de base de toda la clase trabajadora que ponga como horizonte la conquista del poder obrero derrocando el poder burgués.
Libertad y desprocesamieto a todos los presos políticos
Recuperemos los sindicatos expulsando a la burocracia
Levantemos un Congreso de Delegados de Base de la Clase Trabajadora.
Por un Gobierno Obrero
Explosion in Lebanon
Ammonium nitrate, abandoned in quantity of 2,750 tons, for 6 or 7 years depending on the source, in the port and at a short distance from the center of the most important city of a small country of the Eastern Mediterranean. It was the immediate cause of the explosion in Beirut on Tuesday 4 August, which resulted in at least 220 deaths, 7,000 injured and the destruction of the homes of some 300,000 people. Among the dead, many workers and the total destruction of the office of the Lebanese Seafarers' Union; although this is not only a labor massacre: it is the crude expression of the decomposition of the structures of a bourgeois semi-state. The port, jointly operated by two State agencies, the Beirut Port Authority and the Customs Authority, housed the wheat silos that feed much of the city, which were destroyed. And it was the country's main communication route. Capitalist anarchy and a broken state are the explanation for the deflagration.
Luego de la conmoción inicial, las calles de Beirut volvieron a la efervescencia que viven desde septiembre del año pasado. Las movilizaciones, atizadas por la destrucción de la ciudad que endilgan correctamente al gobierno burgués y sus funcionarios, llevaron al enfrentamiento con las fuerzas represivas, a la toma de ministerios durante el fin de semana, hasta la caída del gobierno del primer ministro Hassan Diab el lunes 10/8. Aunque también se pide la cabeza del presidente Michel Aoun y del parlamento en pleno, lo que habilitaría el adelanto de las elecciones. Este “que se vayan todos”, que se identifica con el carácter espontaneo y con falta de claridad de objetivos de las movilizaciones con elementos semi-insurreccionales, no constituye un programa y deja abierto el debate sobre cómo debemos responder los revolucionarios y la vanguardia ante el problema del poder.
After the initial shock, the streets of Beirut returned to the effervescence they have been experiencing since September last year. The mobilizations, stirred up by the destruction of the city, which correctly blames the bourgeois government and its officials, led to the confrontation with the repressive forces, the seizure of ministries during the weekend, until the fall of the government of Prime Minister Hassan Diab on Monday, August 10. Although the head of President Michel Aoun and of the entire parliament is also being demanded, which would enable elections to be brought forward. The slogan "all of them must go", which is identified with the spontaneous nature and lack of clarity of objectives of the mobilizations with semi-insurrectional elements, does not constitute a program and leaves the debate open on how we revolutionaries and the vanguard should respond to the problem of power.
Pandemic and mass processes
In Lebanon, the process of struggle has been going on since September last year, leading to the fall of the previous Prime Minister, Saad al-Hariri, in November. These are not two independent processes: the economic and social crisis in the country exploded simultaneously with the mobilizations in Iraq, and also in other regions of the globe, where the processes in Ecuador, Chile and other Latin American and Caribbean countries stand out. These processes, driven by the beginning of an accelerated fall in the growth of the world economy and a tightening of the credit market, which led to the debt crisis in Lebanon and Ecuador, were not defeated. The pandemic and the reactionary rehearsal of the quarantine policies of the different States, at most, marked an impasse but did not close the processes at all, much less solve the structural elements that determined them. On the contrary, the pandemic accelerated the crisis of world capitalism in an explosive way. In Lebanon, in fact, the first mobilizations took place in the middle of the quarantine. All this, long before the massacre in the port of Beirut, which is an element that further inflames the mood of the sectors in struggle.
Imperialist Decomposition
In order to understand the elementary forces at work in Lebanon, we have to dimension the situation of the so-called Middle East region as a whole. The outbreak of the crisis in 2008, of which the current one is a continuity, but not a linear one, produced a process of class struggle in the region for the break-up of the old state institutions, which led to the fall of decades-old dictatorships (Mubarak in Egypt, Ben Ali in Tunisia, Gaddafi in Libya). This process of struggle was defeated and diverted into fratricidal confrontations led by counter-revolutionary leaderships such as Islamism or bourgeois nationalism on the one hand, and the open intervention of imperialism and its agents, in particular the Israeli gendarme, an enclave imposed by imperialism to maintain order in the region. The defeat of these processes did not mean a solution to the old problems, quite the contrary. Imperialism, in the advance of the process of its structural rot, sharpened all the contradictions, deteriorating even more the structures of the semi-States, which in the Middle East in particular are aberrant constructions imposed in the period between wars by compromises between the old colonial metropolises: France and England. The current stage of the crisis, exacerbated by the pandemic, accelerates the centrifugal tendencies that pressure every semi-State in the region. And it is on these tendencies that we can understand the influence of Iran, Turkey and Saudi Arabia, and so many other semi-States that defend the interests of sub-bourgeoisies that are trying to survive to the shaking of the equilibrium of the state system and the economic and social anarchy determined by imperialist decomposition.
In particular, the open crisis of the Lebanese semi-state became an exposed fracture from an acceleration of capital flight from the financial sector in mid-2019, which led to the evaluation of the pound and a 60% inflation, increased unemployment and hunger, from the rise in the price of basic foods such as wheat and bread. This social situation becomes a Dantean picture if we add to it the number of Palestinian refugees and, more recently, those from the Syrian exodus caused by the civil war. After the fall of Hariri, the Diab government decreed the default of the debt, which reaches a whopping 170% of the country's GDP. Negotiations with the IMF to enable one of its rescue credits, conditioned by the well-known adjustment measures, crosses over the situation, until today. After the explosion of the port, Macron also appears as a supposed benefactor, conditioning in turn a rescue of UN donors to an independent investigative commission, that means, managed by the former metropolis based in Paris, for the reconstruction. From the military aspect, the siege of the Israeli defense forces on the border is a constant, more so after the 2006 war.
The inability of the Lebanese sub-bourgeoisie to control the port and the banks, the two economic pillars of the country, proves their degree of parasitism, and the absolute breakdown of the state they run. The centrifugal forces determined by capitalist anarchy and imperialist decomposition undermine their own foundations. The workers' movement must oppose this tendency towards barbarism by means of workers' control of the branches, starting with the necessary reconstruction of the infrastructure. Clearly, this is not possible without confronting to the end the forces of the military bureaucratic apparatus that remain in place.
A "national" way out?
Sectors of the left, such as the Argentinean New MAS or the PTS, are ignoring these structural elements that determine the current crisis in Lebanon. Or they only consider the international determinants from a geopolitical point of view, such as the PO. It is undeniable that Lebanon has been determined since its constitution as a bourgeois state by a mosaic of ethno-religious communities that have led to a spawning of political regime at its peak. The Lebanese regime is an agreement between political-religious factions that aims to ensure a "balance" between the different bourgeois and petty-bourgeois leaderships: the president must be a Maronite Christian, the prime minister, a Sunni and the president of the Legislative Assembly a Shiite. It is an illusion to solve this problem through a constitutional-type reform (Constituent Assembly), democratizing the regime on the basis of a "French-style" proportional voting system. Although it may seem contradictory, it was that France of the bourgeois revolution -and its equality before the law (abstract equality)- that determined that determined form of the bourgeois regime in its former colony, but it is not: the semicolony did not develop in the image and likeness of the metropolis, its deformations under the law of uneven and combined development are determined by the development (decomposition) of the imperialist system. And this happens with the whole region. It should not be forgotten that the creation of these "independent" and separate semi-States in the Middle East is an imperialist abortion, crowned in 1948 by the creation of Israel.
Para acabar con la dominación imperialista en la región, con los mandatos de Francia y demás potencias europeas, de EEUU y el FMI, que negocian sus términos de dominación sobre terreno literalmente arrasado, el programa es el de la destrucción de Israel y la lucha por una Federación de Repúblicas Socialistas de Medio Oriente, como forma estatal de la dictadura del proletariado. Es necesario preparar una dirección obrera a la altura de los procesos que seguramente se profundizarán. Es lo que fundamenta el llamado que desde la COR Argentina y la TRCI venimos haciendo a una Conferencia Internacional de aquellas corrientes que defiendan la dictadura del proletariado, que intente abordar la crisis de dirección revolucionaria al calor de la situación mundial convulsiva.
To end imperialist domination in the region, with the mandates of France and other European powers, the U.S. and the IMF, that negotiate their terms of domination on literally razed ground, the program is that of the destruction of Israel and the struggle for a Federation of Socialist Republics of the Middle East, as a state form of the dictatorship of the proletariat. It is necessary to prepare a workers' leadership that able to live up to the processes that will surely deepen. This is the basis of the call that we have been making from the Argentinean COR and the TRFI to an International Conference of those currents that defend the dictatorship of the proletariat, that tries to tackle the crisis of revolutionary leadership in the heat of the convulsive world situation.
First published in Spanish on www.cor-digital.org, 08/13/2020
