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Acaba de consumarse la prisión del dirigente de la CAM Héctor Llaitul, habiéndolo detenido cuando se encontraba comiendo, en una operación de la PDI en conjunto con fiscalía y juzgados, dejándolo en prisión preventiva por delito de “opinión”, al reivindicar el uso de la violencia contra las forestales y el estado, mediante la quema de maquinaria y toma de terrenos reivindicados por las comunidades mapuches. Ha quedado detenido con prisión preventiva en la cárcel de Concepción por aplicación de la Ley de Seguridad interior del Estado, la continuadora de la “ley maldita”, o ley de defensa de la democracia que a mediados del siglo pasado permitió la persecución de los luchadores sociales, intentó proscribir la lucha de clases (como si se pudiera) y dejó en la ilegalidad al PC. Hoy es el mismo PC en el gobierno que, escudándose en que es sólo un tema judicial, utiliza esta ley para perseguir a los que luchan. Todo para darle a la patronal y al imperialismo un ambiente de casa ordenada para el plebiscito de salida.

Y es que ya comenzó la instalación de la nueva constitución la que espera ser el marco de una “nueva transición” que promueve el gobierno, los empresarios y los partidos del régimen, con el apoyo de la burocracia sindical. Ésta última hace poco invitó al dirigente de los explotadores Juan Sutil a la sede de la CUT para “avanzar”, en la misma línea del gobierno y el proyecto de 40 horas que los empresarios saludaron sin problemas, ya que será gradual, con flexibilidad laboral y tendrán las maneras de recuperar esa plusvalía descargando la crisis sobre los hombros de la clase trabajadora.

Todo una puesta escena estos días mientras tomaban detenido a Llaitul, los canales festinaban, los acólitos de Boric festejaban y hacían gala de la eficacia represiva del gobierno en relación al de Piñera en la captura; después han seguido las alocuciones de la de Ministra Izkia señalando el respeto del actuar de las instituciones, y la separación de poderes, y bla bla. Todo una pirotecnia para ocultar sínicamente que ellos por petición de las empresas forestales, están detrás de la detención, ampliación de querella, invocación de la ley de seguridad del estado para aumentar penas y asegurar la prisión, la represión, los estados excepción en la Araucanía, etc, Así lo dijo claramente Monsalve, dilucidando cualquier duda de que ellos iban a pedir la prisión preventiva .Lo continuó Boric sacando a relucir su conocimiento del manual concertacionista de garrote y cooptación de masas condenando la violencia, y sellando la operación.

Ya las masas comienza a ver lo que será el post 4 de septiembre donde los partidos desde la UDI al el PC se preparan para un gran acuerdo de unidad nacional que, independiente del resultado de apruebo o rechazo, limará aún más la declamativa propuesta constitucional; ya podemos ver con esto la farsa de la “plurinacionalidad” y de cualquier proceso de “autonomía” sin tierras para las comunidades.

La liberación de Llaitul, y de todo preso por luchar debe inscribirse en la lucha para acabar con este sistema capitalista en descomposición. Asimismo, se hace imperiosa la alianza de la clase obrera de las empresas forestales con las comunidades mapuches para luchar por la revolución agraria para resolver el problema de la tierra y la planificación de su producción, así como la lucha conjunta por la liberación de los presos por luchar.

Libertad a Llaitul y los presos políticos por luchar.

Desprocesamiento de los luchadores,

Votemos nulo contra la farsa constituyente y la democracia para ricos.

No próximo 11 de agosto, será lida na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, acompanhada de um ato, uma carta em defesa da “democracia”. A carta, hoje com mais de 800 mil assinaturas entre sociedade civil, políticos, artistas e empresários, foi elaborada por professores da Faculdade de Direito em resposta aos últimos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas, mais especificamente. No dia 18 de julho, Bolsonaro convocou embaixadores para uma reunião na qual levantou suspeitas sobre a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro. A partir deste fato, todos os seus corriqueiros ataques às urnas eletrônicas passaram a ser qualificados como “ameaças golpistas”. O receio é de que, diante da quase certa derrota nas urnas em outubro, Bolsonaro consiga movimentar sua base mais radical e armada numa tentativa, como uma boa farsa, de “invasão ao Capitólio". Alguns poucos, de fato, acreditam num apoio e ação das Forças Armadas na execução de um golpe e consequente implantação de uma ditadura militar. Dessa forma, crescem os apelos à defesa da democracia contra as “ameaças golpistas” de Bolsonaro.

A FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) também articulou seu manifesto “Em defesa da democracia e da Justiça” com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) no qual exalta a “robustez” da nossa democracia e os papéis do Tribunal Superior Federal e do Tribunal Superior Eleitoral como “guardiões” das instituições do estado democrático de direito brasileiro. Essa segunda carta, uma resposta da burguesia para o governo Bolsonaro e seus resultados desastrosos na economia, também será lida no ato da Faculdade de Direito no dia 11 de agosto. Somam-se à assinatura desta carta, as principais centrais sindicais do país, como CUT, CTB, CSB, Força Sindical e Intersindical, não mais disfarçando seu compromisso com a conciliação de classes e com as eleições burguesas, para que possam pleitear (novamente) postos no provável próximo governo de Lula e Alckmin. Assim, para o reformismo abraçado com um setor da burguesia, contra as ameaças golpistas de Bolsonaro, defendem-se as eleições burguesas com voto na chapa Lula-Alckmin. Qualquer outra alternativa é golpismo ou sectarismo. Nenhuma surpresa. Essas direções passaram os últimos dois anos sob a pandemia fazendo palanque eleitoral sobre os mais de seiscentos mil mortos e os milhões de famélicos em todo o país, recusando-se a fazer o enfrentamento organizado, direto e classista, contra o governo Bolsonaro.

Os partidos e correntes centristas também envolvidos nas eleições burguesas sob o "Pólo Socialista e Revolucionário” e cuja política se define, durante o último período, pelas exigências ao estado burguês, hoje adota o discurso da independência de classe para defender a “democracia” sem conciliação com a burguesia, chamando a participação nos atos apoiados pelo empresariado em 11 de agosto.  Para o MRT, a FIESP “tenta se pintar” como defensora da democracia, porém tendo apoiado o “golpe” em 2016 e a eleição de Bolsonaro, definindo aqui um antagonismo entre democracia e golpe. Defende a luta pela “democracia que precisamos” ou uma democracia com “conteúdo democrático dos trabalhadores”, através da luta com “independência de classe e auto organização pela base”. Dessa forma, apresenta e confunde “democracia” com governo, sendo passível a mudança de seu conteúdo de classe, como uma democracia dos trabalhadores. Já o PSTU, apesar de fazer algumas considerações sobre o caráter de classe da democracia burguesa e defender a organização da “autodefesa nas nossas entidades de classe”, afirma que a ultradireita burguesa deve ser derrotada junto com o “sistema” que a gerou e que para tanto é necessário um “programa socialista, operário e revolucionário”. Fica nítido que esse programa não é um programa transitório para aproximar os necessários enfrentamentos à revolução socialista, mas um programa de governo assumido pelo Pólo Socialista; e a conclusão disso é: “por isso é um erro apoiar Lula no primeiro turno”, deixando claro que “entrar em ação com independência de classe” tem um prazo de validade.

Apesar da bravata “independência de classe”, é clara a adaptação do centrismo ao estado burguês, como se a democracia burguesa ainda pudesse desempenhar algum papel progressivo para a revolução socialista. Os programas apresentados como programas de governo “revolucionários” suprimem a luta de classes, a necessidade da revolução socialista e a implantação da ditadura do proletariado, pois ficam nos marcos da democracia burguesa, como se alguma de nossas bandeiras históricas pudesse ser levada à cabo pelo parlamento burguês. Para o centrismo é “revolucionária” a democratização da polícia, a descriminalização das drogas e do aborto, a “gestão” operária e a estatização de empresas sob o estado burguês, bastando para isso, aumentar a bancada de “revolucionários” no parlamento. Em 1920, Trotsky escrevia: “Não sem razão, a palavra ‘democracia’ tem no dicionário uma dupla significação. Por um lado, designa o regime fundado no sufrágio universal e nos demais atributos da ‘soberania popular’ formal. Por outro lado, designa as próprias massas populares, na medida em que tem uma vida pública. Nestes dois sentidos, a noção de democracia se ergue por sobre as considerações de classe.” Dessa forma, é comum dentro dessas organizações, sua pulverização em movimentos sociais e suas pautas, abandonando de vez o programa transitório, que traduz o princípio de independência de classe, à destruição do estado burguês.

Lênin, na famosa discussão com Kautsky, já afirmava: “Um liberal fala naturalmente em ‘democracia’ em geral. Um marxista nunca se esquecerá de colocar a questão: ‘Para qual classe?’.”1 Em 2020, em plena pandemia, já escrevemos sobre os apelos à democracia das direções reformistas e das correntes centristas frente às ameaças de “golpe” de Bolsonaro: “A democracia como contraposição ao golpe fascista, mascara o caráter de classe de ambas as formas de dominação. (...) A democracia burguesa não serve aos trabalhadores, é a ditadura de classe do capital, é a democracia da ínfima minoria, a democracia dos ricos! O fechamento do regime, alentado por Bolsonaro na forma de uma ditadura, tem implicações sérias na organização dos trabalhadores e no aumento da repressão, mas não muda o caráter de classe da democracia burguesa. As liberdades democráticas nunca impediram o massacre diário da classe trabalhadora sob a exploração capitalista, nem a utilização das Forças Armadas para reprimi-la nos processos abertos de luta de classes.”2 (O Socialista, nº 113) Lênin também afirmava que mesmo os estados burgueses mais democráticos tinham brechas constitucionais para jogar suas forças armadas contra os trabalhadores sob a menor ameaça de que estes se levantassem contra a sua opressão de classe. Como é possível defender então a democracia de um estado burguês semicolonial? Para que se transforme em uma democracia mais ampla? Novamente, para qual classe?

A defesa das liberdades democráticas não pode se fundir na defesa da democracia burguesa e no seu aprimoramento através de maior participação de um “conteúdo dos trabalhadores”. Além disso, é preciso reconhecer, como alertou Trotsky, que “o estado democrático burguês não se limita a conceder aos trabalhadores melhores condições de desenvolvimento em relação ao absolutismo; com sua legalidade limita esse mesmo desenvolvimento, acumula e garante com arte a formação dos hábitos oportunistas e dos preconceitos legais no seio das pequenas aristocracias proletárias.”3 (Trotsky, 1920) Tem sido comum, por conta disso, a titubeação dessas correntes nos processos de luta abertos no último período, apelando ao imperialismo nas negociações sobre fechamento de plantas, à garantia do direito constitucional de greve como condição para a mesma e à polícia para garantir a “segurança” nos atos de rua.

À ditadura não se contrapõe a democracia burguesa, porque ambas são expressões da forma de dominação da burguesia. À ditadura do capital é preciso contrapor e impor a ditadura revolucionária do proletariado, única forma possível de dominação da classe trabalhadora. Ao seguir contrapondo golpe e democracia ou democracia e fascismo aos trabalhadores, o centrismo trotskista trai o próprio programa da IV Internacional, resumido por Trotsky em três palavras: ditadura do proletariado. O próximo período, será de intensos ataques do imperialismo agonizante sobre a classe trabalhadora, e o papel dos governos dos estados semicoloniais, sejam mais progressistas ou reacionários, será o de garantir a aplicação desses ataques.

Para nós, trabalhadores, não há atalho pela “gestão” do estado burguês. Queremos destruí-lo! Para isso, é urgente batalhar pela recuperação dos nossos sindicatos e centrais das mãos da burocracia e, internamente, lutar contra a adaptação do centrismo ao estado burguês. Só assim, poderemos organizar o enfrentamento aos governos de turno. Para nós, trabalhadores, a política não pode ser a defesa da democracia burguesa, mas a construção do Partido Revolucionário, sob a IV Internacional, que coloque em marcha o programa transicional à ditadura do proletariado.

“O marxismo que reconhece a luta de classes diz: ao socialismo não se chega de outro modo que não pela ditadura do proletariado. ‘Ditadura’ é uma palavra forte, dura, sanguinária, dolorida, e palavras desse tipo não se jogam ao vento. Se são essas as palavras de ordem que lançam os socialistas, é porque eles sabem que senão por meio de uma luta encarniçada e implacável a classe dos exploradores não se renderá e tratará de encobrir com todas as palavras bonitas sua dominação.”4 (Lênin, 1919)

 

 

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1. A Revolução Proletária e o renegado Kautsky. Lênin, 1918.

2. Democracia pra quem? O Socialista, nº113, 2020 (http://trci-web.org/pt/loi-brasil/item/250-democracia-pra-quem.html)

3. Terrorismo e Comunismo: o anti Kautsky. Trotsky, 1920.

4.  Como enganar o povo com as palavras de ordem da liberdade e da igualdade. Lênin, 1919.

Votamos nulo contra la democracia para ricos
Organicemos nuestras fuerzas

[Boletín #31, El Nuevo Curso, Descargue el PDF]

Se acerca el 4 de septiembre donde mediante el plebiscito de salida del proyecto de nueva constitución, se pretenderá dar vuelta la página al proceso iniciado con la semiinsurrección espontánea del 18 de Octubre del 2019; que contó entre sus grandes hitos una huelga general (12 de Noviembre) donde la intervención caótica pero decidida de la clase obrera forzó a todas las tendencias políticas de la burguesía y la pequeñoburguesía a cerrar filas en el “acuerdo por la paz y el orden público” del 15N para salvar al gobierno de Piñera y, junto con él, poner a resguardo a la democracia para ricos.
El plebiscito también se da en el marco de debilitamiento del gobierno de Boric, el cual ha ligado su suerte al resultado, pese a prever un escenario adverso de triunfo de la opción “rechazo” promoviendo una reforma.
Al poco andar de su gobierno ya consiguió demostrar que el fantasma de ese supuesto “fascismo” semicolonial no tiene mucho que envidiarle.
Pasó de pedir la “refundación de carabineros” a respaldar su accionar represivo, mantuvo al alto mando, aumentó la dotación y los recursos, los encubrió con impunidad (retiro del caso “huracán”), mantuvo las querellas contra los presos por luchar, en definitiva buscó fortalecer el aparato represivo del estado.
Del mismo modo renovó continuamente los estados de excepción en la Araucanía militarizándola, aumentó los allanamientos a las comunidades (con represión y trauma ocular incluidos), intensificando la persecución de los dirigentes mapuches, invocación de la ley de seguridad interior del estado para aumentar las penas, y ahora cerró filas con la recientemente votada “ley de infraestructura crítica”, la que incluso intentó implementar rápidamente en reemplazo de los estados de excepción.
Esta última ley fue el proyecto estrella de Piñera, diseñada en los momentos más álgidos de la lucha de clases post “estallido”. ¿Qué es la infraestructura crítica? “la alimentación, la movilización, las telecomunicaciones, los terminales portuarios, el metro, los trenes, toda aquella infraestructura de servicios de utilidad pública así como los servicios de asistencia sanitaria y de salud”, etc. Es decir, los medios de producción.
El imperialismo norteamericano ha presionado hace un tiempo a los distintos gobiernos (como el de Brasil, Ecuador, Argentina, etc) a la utilización de las FFAA en el “control” interno. Cumpliendo con esta meta, el congreso, el senado, el poder ejecutivo, se alinearon para contar con una herramienta fundamental para que el presidente de turno despliegue las fuerzas militares en caso de que los trabajadores decidamos salir a luchar y tomar el control de los medios de producción. Y es que la burguesía conoce que el poder se encuentra en la producción, y no en la abstracta representación de las superestructuras de la democracia semicolonial.
Respecto al proyecto constitucional podemos decir que éste parte por profundizar la expoliación de los recursos naturales al legitimar el usufructo de las grandes trasnacionales y el dominio del capital financiero. El texto constitucional puede deshacerse en frases alrededor de la protección del medio ambiente, puede versar sobre la armonía de los pueblos con la naturaleza, etc, etc, pero lo esencial del carácter de clase del Estado debe estar definido: “El Estado tiene el dominio absoluto… de todas las minas… los depósitos de sustancias fósiles e hidrocarburos [etc]…sin perjuicio de […] la propiedad”… privada. La defensa de la propiedad privada de los medios de producción es lo que ha encendido las alabanzas al proceso constitucional como la opción “apruebo” de la calificadora de riesgo norteamericana Moody’s.
Las declamaciones de ciertos derechos (indígenas, de género, a la salud, a la vivienda, a la educación, al trabajo, etc) no son más cantos de sirenas. Ya la actual “constitución de Pinochet” contiene un catálogo más amplio de “derechos” expresados en la adhesión a tratados internacionales (de la ONU, la OIT, San José, etc), que –en todas partes del mundo- no son más que cúmulos de charlatanería y business para la filantropía, que encubre la decadencia del capitalismo en descomposición.
El carácter declamativo del texto, que a los posmodernos que pululan en la moneda los tiene pisando algodones con aquello de que “las palabras construyen realidad”, será interpretado por la institucionalidad burguesa la que buscará de una y otra forma volcar a su favor lo establecido, avanzando de paso sobre conquistas, quizás realizando algunas concesiones.
Ya lo vimos con la pasada reforma laboral, donde lo que se planteaba como una concesión a la organización sindical, significó obstáculos para la creación de nuevos sindicatos, sustitución de empresas en caso de huelgas, restablecimiento de grupos negociadores por vía administrativa, etc, etc. En este ámbito también el texto constitucional mantiene los preceptos basales de la llamada “libertad sindical” que fragmenta y atomiza a la clase trabajadora, mantiene la subcontratación, etc. Cualquier referencia a “derechos sobre la negociación colectiva”, negociación a nivel de rama, etc, se verán pulverizados en nuevas interpretaciones en caso de ganar el “apruebo” que mantengan la estatización de los sindicatos, fundamento central de la dominación del imperialismo.
La burguesía busca en este plebiscito no solo asentar el desvío, sino que avanzar hacia un acuerdo de unidad nacional. Esta es la base de las posturas de apruebo o rechazo para reformar. Gane la opción que gane, cerrarán filas para descargar la crisis capitalista en curso sobre la clase obrera y el pueblo.
Este ataque ya está en curso como lo muestran los ataques a la juventud secundaria, el aumento de la desocupación, la pulverización del salario real, el cierre de empresas como Ventanas, la represión a las luchas obreras como Enap, etc. Vemos ante nuestros ojos un gobierno bonapartista sui generis recostado en las rodillas del imperialismo
En estas elecciones plebiscitarias no creemos como lo dicen sectores de la izquierda revolucionaria que llamando a votar apruebo se evitará la desmoralización de las masas, que será “un piso” o “un paso” para seguir luchando. Esta lógica se inscribe en el supuesto de partir del “sentido común” el que no puede ser más que un reflejo de la ideología de la clase dominante. Su derrotero consiste en mantener incólume su política de levantar en el plano nacional una Asamblea Constituyente como etapa necesaria hacia la conquista del poder obrero. Para los marxistas el derecho es burgués (y su reforma) no puede expresar otra cosa que las bases materiales sobre las que se asienta, expresando de forma jurídica la relación de fuerzas entre las clases, entre la burguesía y el proletariado.
El plebiscito es un escenario burgués donde la participación de las masas en la farsa dela democracia patronal queda diluida en el voto “ciudadano”.
Nuestra opción táctica es la del voto nulo como un voto contra la democracia para ricos. Pero nuestro llamado es al necesario reagrupamiento de la vanguardia obrera detrás de un programa para intervenir en medio de la crisis. Sólo nuestra clase puede dar una salida para enfrentar la descomposición capitalista en curso.
De lo se trata es de proponerle a la clase obrera y la juventud, un programa de independencia de clases, que no llame a confiar en una reforma al estado.
Una constitución que nace con militarización, presos políticos, ataque a la clase trabajadora y la juventud, pretende sentar las bases de una transición a un “pacto” entre el capital y el trabajo bajo los golpes permanentes del gobierno, la patronal y el imperialismo.
Se vuelve de primera necesidad preparar un Congreso de delegados de base de toda la clase trabajadora, organizar nuestras fuerzas y discutir un programa hacia la conquista de un gobierno obrero.

El pasado Jueves 04 de Agosto desde la COR Chile y la Juventud de la COR, realizamos una charla debate en la sede de la Central Clasista de Trabajadores y Trabajadoras.

La exposición estuvo a cargo de Orlando Landuchi, por la Corriente Obrera Revolucionaria Argentina, integrante de la Tendencia Revolucionaria por la reconstrucción de la IV Internacional.

Se abordó la situación internacional desmenuzando el proceso de descomposición del capitalismo así como los procesos de asimilación de los exestados obreros. Se expuso el fenómeno de la inflación como un fenómeno que golpea sobre el salario real de los trabajadores en todos los países del mundo, describiendo algunos procesos estructurales del capitalismo, así como los derivados de la pandemia, la crisis económica, la interrupción o bloqueo de la circulación de mercancías entre otros. 
Se analizó la guerra de Ucrania, tanto para delinear los problemas de la asimilación al capitalismo de los ex-estados obreros, las ofensiva del imperialismo norteamericano, y las contradiciones del bloque interimperialista europeo, así como la política de los revolucionarios para luchar por la expulsión de las tropas rusas y contra el imperialismo de la OTAN. Parte de la exposición abordó las políticas de la corrientes centristas que abandonan una política de independencia de clase, ya sea por sumarse velada o activamente a alguno de los campos en disputa, o su adaptación "democrática" a direcciones pequeñoburguesas al servicio del imperialismo como Zelensky. Por el contrario se llamo a luchar por el enfrentamiento activo a la guerra sobre la base de la unidad de la clase obrera rusa y ucraniana en una perspectiva de una lucha por recuperar el poder de la clase obrera enfrentando a las direcciones contrarrevolucionarias rusas y ucranianas, colocando como perspectiva la lucha por la federación de estados obreros, como la forma que tomó la dictadura del proletariado, un legado del desarrollo de nuestro programa en la pelea por la revolución socialista.

Se dio un repaso a los distintos cambios de gobierno en latinoamérica, como Petro en Colombia o Boric en Chile, donde se evidencia que el capitalismo en su fase imperialista de descomposición es incapaz de hacer reformas, y toda reforma impulsada por estas direcciones, es limitada, reaccionaria y temporal, demostrándose un alineamiento servil a los intereses del imperialismo. Gobiernos que reflejan la crisis que cruza a los semiestados latinoamericanos.

El debate se abordó las políticas del imperialismo y la crisis en distintas regiones, en zonas como Siria, o también la disputa entre China y Estados Unidos en Taiwán como símbolo de las tendencias a la ruptura del equilibrio capitalista.

En el debate se resaltó el carácter internacional del programa revolucionario y de su partido, la cuarta internacional. Desde un esfuerzo militante insistimos en el llamado de la TRCI a la vanguardia obrera y a aquellas organizaciones que aún reivindican la dictadura del proletariado, a impulsar a una Conferencia Internacional para avanzar en la comprensión común de las tareas reconstruyendo el partido mundial de la revolución socialista.

First published in Spanish, Sunday, 24th July 2022 Por un gobierno obrero. Abajo el gobierno de Alberto y Cristina - Corriente Obrera Revolucionaria (cor-digital.org)

Argentina continues in free fall and every week is experienced as the road to a new catastrophe, with a deterioration of wages due to devaluation and price increases, a debacle in our living conditions, higher unemployment and an attack on pensions, increases in public transport, electricity and gas services fares.

In this scene, the government of Alberto and Cristina fulfill the demands, not of the workers and the poor people, but of businessmen and big capitalists. They are coherent, since as a bourgeois government they are the state administrators of their businesses.

Many of these businessmen and economic groups ask for devaluation and, if they do not get the government to do it, they achieve it through market mechanisms, such as the run of these days. The increase in prices is an expression of a devaluation that has already been imposed. Then the government only has to legalize it by splitting the exchange rates, one dollar for the agribusiness, one for imports, another for tourism and so on ad infinitum, while for those of us who live in pesos, "better luck next time".

The A&C government must guarantee the agreement with the IMF and the plan imposed by this organization to pay the debt. All the measures taken by the current Minister of Economy, Silvina Batakis, go in that direction. If there are some differences within the ruling coalition, these are not on breaking the agreement, but on how it should be paid.

But these elements that we have listed so far are part of a characterization with which perhaps a large part of the Left and sectors of activism agree, however what we try to outline in an approximate way in this article is what should be the way out of this crisis.

The first point we want to raise is that, unlike what is proposed by the great majority of the Left nucleated in the FIT-U [front of Argentinean Left Parties PO, PTS, IS, MST] and its satellites, the solution for Argentina is international. Any program that proposes a national solution to the crisis, no matter how left-wing it may seem, is false and tends to confuse the workers and the vanguard.

We raise this because the program of revolutionaries starts from the analysis of the capitalist system at world scale and how its particularities are expressed in each country. If we take the particularities as the norm, we will surely end up putting forward a program that responds to the conjuncture without unity with the internationalist tasks posed by the situation.

In the case of Argentina, it is clear that we must raise "Down with the government of Alberto and Cristina and their pact with the IMF. For a workers' government". This statement gives the idea that it is the working class who should rule in the scenario of economic chaos and pauperization of our conditions. Now, how do we prepare this scenario so that it becomes a revolutionary situation, in which the leadership of this process is a fourth-internationalist revolutionary party? For some members of the FITU, like PTS and PO, it is by the magic word "socialism". PTS says "for a socialism from below" and PO, "for a popular movement with socialist banners". Here they are already beginning to confuse the vanguard and to programmatically overlook the need for the dictatorship of the proletariat and its different stages.

Socialism is a social regime; in order to develop its program, which is a transitional stage, a workers' revolution must first take place. To propose a program of socialist reforms without first destroying the bourgeois State is nonsense and makes the program unfeasible. That is why to promote, as PTS does, “the state monopoly of foreign trade to avoid the flight of capital and to be able to choose what we buy and what we sell abroad”, or “the nationalization of the banks so that we can give another destination to credits and deposits” of course! “under workers' management” is to destroy the program for which we revolutionaries are fighting to turn it into an accumulation of slogans that will end up in a bill to be voted in Congress. This way of seeing the program starts from a fundamental error, which is ignoring that capital cannot be separated from the capitalists and that is why a revolution must take place to modify this relation of force in production. By omitting the struggle for power, it becomes a redistributionist and statist program. The Russian revolutionaries raised the monopoly of foreign trade after having made the revolution to fight against the law of value that rules at world level. This has nothing to do with the national and redistributionist approach.

Revolutionaries fight for the destruction of the State, which is why our transitional program seeks to bring the bourgeois State to its agony before we seize power. These statist measures advanced by Centrists only strengthen in the eyes of the workers the institutions that we must destroy. To raise "management" and not "workers control" is another programmatic nonsense. Workers’ control means dual power in production, management is convergence with capital, they are opposite lines.

Revolutionaries uphold the dictatorship of the proletariat as a State-form which, in its stages, aims to disorganize the bourgeoisie, organize the working class and develop the international dictatorship of the proletariat, as a transitional form throughout the stages from socialism to communism.

In the program of Centrism, the dictatorship of the proletariat has been erased. Today, in a devalued form, we see it raising "workers’ government" as a possible transition, that is to say, a stage different to that of the dictatorship of the proletariat and not as the popularization of it, as it is raised in the Transitional Program. This slogan would rather be used to seek more deputies with an idea of a "parliamentary minority government". And guided by this theory they seek their allies in political formations, which do not have workers in their ranks or, failing that, they try to dialogue with social movements seeking some organizational tactic detached from production.

These are some elements to discuss in face of the workers, militant leaderships and activists in order to find a way out of the crisis. To confront this government and union’s bureaucracy, we must begin by kicking out the delegates and leaders who respond to them, and thus prepare and go forward in the task of recovering the unions. We stand for a general strike and a plan of struggle, tactical measures that must be carried out to develop a vanguard that expresses the program of the revolutionaries.

If we fight to bring down the government of the day it is not so that another bourgeois variant takes power, we already have nearby examples such as Chile. And if we propose a workers' government it is to show the superiority of the State-form of the dictatorship of the proletariat for the development of productive forces and the necessity of the United States of Latin America for the economic unity of our region in the need for a world revolution.

Opening a debate within our class is fundamental in the face of the crisis scenario in the midst of a pandemic and the war in Ukraine. We call on the currents that still vindicate the dictatorship of the proletariat and propose the reconstruction of the IV International to give us a deep programmatic debate to set up a revolutionary leadership. In this sense we call for an international conference of the Trotskyist currents to discuss the tasks before the war in Ukraine and the world crisis.

Wednesday, 22 June 2022 22:43

No al Cierre de Ventanas

El gobierno de Boric y el directorio de Codelco bajo la administración del operador empresarial Máximo Pacheco, decidieron el cierre de la fundición Ventanas, dejando con ello a más de mil familias en la calle, solo considerando los empleos directos de trabajadores de planta y subcontratados.

La excusa de este ataque contra la clase trabajadora se apoya en los reiterados episodios de intoxicaciones masivas que han sufrido la población de la zona de Quinteros-Puchuncaví, la que es signada como “zona de sacrificio”.

Los episodios de intoxicación se han sucedido al menos en dos oportunidades posteriores a la detención de la planta, lo que habla a las claras que esto no apunta a resolver ni mitigar el problema.

La continuidad operacional del resto de las industrias de la zona, las que no poseen ninguna medición de los contaminantes emanados, deja de manifiesto que esto se dirige a golpear sobre los trabajadores en un intento de reprimarizar y profundizar la explotación de los recursos naturales.

Ya Boric en su gira por Canadá se reunió con los empresarios mineros para ofrendar a los monopolios imperialistas 34 proyectos mineros en distintos puntos del país, los que preanuncian la expansión y multiplicación de las “zonas de sacrificio”.

Los trabajadores de Codelco, partiendo por la directiva de la FTC, que agrupa a los sindicatos de planta, se ha visto obligada a romper el inmovilismo conciliador y se encuentra desarrollando un paro nacional. Paro al que se han sumado organizaciones sindicales de subcontratistas.

El paro desarrollado por los trabajadores ha contado con el bloqueo y paralización a todas las plantas de Codelco en el país. El mismo ha sido respondido por el gobierno y el directorio de Codelco con represión y amedrentamientos, utilización de gases y carros lanza agua, detención de dirigentes sindicales, llegando a utilizar vehículos sin patente que colisionaban los vehículos de los trabajadores en lucha.

La CUT, cuyo perfil oficialista es acérrimo, ha salido a respaldar el paro pero sólo para exigir que se establezca un “diálogo” para justamente “programar” el cierre de la fundición, alineándose en realidad con el propio gobierno.

La ministra de minería habló de que el cierre de la fundición era la “crónica de una muerte anunciada”. Justamente era el proyecto que traía bajo el brazo Sebastián Piñera para anunciarlo en la COP25, suspendida ante la semiinsurrección de octubre del 19. Hoy el gobierno de Boric, con el cinismo de un discurso ecologista, continúa esta labor.

Hasta el momento los dirigentes de la FTC se han negado a sentarse a negociar* la ley de cierre exigiendo la inversión oportuna en tecnología que disminuya la emisión de contaminantes.

A la burguesía no le interesa ni la ecología, ni la salud de la población. Lo han demostrado una y mil veces. Las “zonas de sacrificio” son un subproducto genuino de la anarquía del capitalismo en descomposición en la persecución de la ganancia.

Los únicos interesados en la producción, su relación con la naturaleza y la salud de la población somos los propios trabajadores, los que verdaderamente podemos dar una salida.

Es necesario continuar el paro de manera indefinida y extenderlo hacia el conjunto de la rama minera imponiendo el control obrero de la rama, estableciendo un plan de descontaminación y mitigación en las “zonas de sacrificio”, en el camino de la planificación económica global.

NO AL CIERRE DE VENTANAS

POR EL TRIUNFO DE LOS TRABAJADORES DE CODELCO

22-06-22

 

* No pasaron ni 24 horas de comenzado el paro que la FTC anunció que se sentaría a "negociar". Comprometió con el gobierno, y la patronal estatal, una mesa de diálogo y lo que llamó una "transición justa", o sea, validaron el cierre de  la fundición Ventanas. Inmediatamente salieron a anunciar que bajaban el paro sin realizar ni una sola asamblea, ni reunión con dirigentes, lo que calificaron como "un balde de agua fría" distintos sindicatos de trabajadores subcontratistas.
Lo positivo de este paro, que un sector de la clase obrera minera (la que se agrupa en CODELCO) salió de su letargo y mostró un poder de paralización de la producción que puso nervioso al gran capital. Lo negativo, que contamos con una burocracia sindical a la cabeza de nuestras organizaciones que ha permitido muchos ataques a la clase trabajadora. Es necesario recuperar los sindicatos expulsando a la burocracia y poniendo a la cabeza a luchadores obreros, imponer la democracia sindical en nuestras organizaciones y disponerlas para una lucha contra el imperialismo. La lucha contra el cierre de ventanas está aún abierta, los trabajadores debemos tomar este desafío. (24/06/22)

Friday, 17 June 2022 08:52

Boletín El Nuevo Curso #30

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POUR RÉORGANISER LES COURANTS TROTSKYISTES QUI SE RÉCLAMENT ENCORE DE LA DICTATURE DU PROLÉTARIAT

La situation mondiale place les travailleurs face aux conséquences de la pandémie, de la guerre en Ukraine et de la crise économique, politique et sociale. Nous assistons à des processus inflationnistes mondiaux et à une augmentation des prix des denrées alimentaires et de l'énergie à la suite de la guerre et des sanctions économiques imposées par l'impérialisme contre la Russie de Poutine. Cela se combine avec des crises de la dette dans les pays semi-coloniaux et des attaques contre le mouvement ouvrier. Tous ces facteurs frappent durement les conditions de vie de notre classe.

Le conflit entre la Russie et l'Ukraine se développe au milieu d'une décomposition de l'impérialisme et d'un processus d'assimilation des anciens Etats ouvriers. L'impérialisme américain tente de reconquérir l'hégémonie mondiale, montrant sa faiblesse historique, tandis que les bureaucraties à la tête des anciens États ouvriers de Russie et de Chine tentent de maintenir la place qu'elles ont conquise au sein du système capitaliste en crise.

La soi-disant "opération spéciale" menée par le gouvernement de Poutine contre l'Ukraine envahit depuis plus de deux mois maintenant, essayant d'imposer par la force militaire les conditions d'un nouveau statu quo sur la scène mondiale, après la chute du mur de Berlin et le démembrement de l'URSS.

Pendant ce temps, l'OTAN utilise ce conflit de guerre pour accélérer le processus d'assimilation des anciens États ouvriers, essayant de leur imposer des conditions à caractère semi-colonial. Ainsi, sur le territoire ukrainien, se définissent des processus historiques inachevés, nécessaires à la survie du système capitaliste.

Comme il ne pouvait en être autrement, l'assimilation des anciens Etats ouvriers se pose dans l'arène mondiale et non dans les particularités de chaque pays. C'est pourquoi nous soutenons l'unité révolutionnaire du prolétariat ukrainien et russe contre leurs gouvernements actuels, contre cette guerre qui ne défend aucun de nos intérêts de classe.

Pour que l'internationalisme se développe, il faut avant tout reconstruire la Quatrième Internationale, donner une direction révolutionnaire aux masses ouvrières qui traversent ce processus historique, régénérer une avant-garde ouvrière qui puisse donner une perspective marxiste au prolétariat mondial.

Nous appelons à une conférence internationale les courants trotskystes qui revendiquent encore la dictature du prolétariat, affirmant que la tactique pour tenter de résoudre la crise de la direction révolutionnaire doit toujours être internationaliste, puisque même dans l'intervention de nos courants dans chaque pays, nous doit commencer, dans un effort maximal, par le soutien et le développement de nos tâches centrales, orientées pour promouvoir le réveil de la révolution dans tous les pays. C'est le mécanisme pour éviter de tomber dans les particularismes et les adaptations aux institutions bourgeoises.

La nécessité de concrétiser cette Conférence internationale est d'ouvrir un débat au sein des organisations trotskystes, sur l'importance de la construction du parti mondial et de ses sections nationales à l'heure où prévalent les idées de mouvements ou de coalitions électorales, qui entrent alors en crise, comme on le voit par exemple avec le PSOL du Brésil et son soutien à Lula, ou le NPA de France et sa campagne en commun avec la France Insoumise de Melenchon.

Ouvrir ce débat au militantisme et aux camarades que nous influençons nous permettra de pouvoir intervenir dans ce scénario mondial, dans une perspective marxiste.

Pour l'unité internationaliste des travailleurs contre l'impérialisme et l'OTAN. Pour l'expulsion des troupes russes d'Ukraine !

 

COR Chili - LOI Brésil - COR Argentine

 

 

 

TO REORGANIZE THE TROTSKYIST CURRENTS THAT STILL CLAIM THE DICTATORSHIP OF THE PROLETARIAT

The world situation finds us workers facing the consequences of the pandemic, the war in Ukraine and the economic, political and social crisis.  We are witnessing worldwide inflationary processes and an increase in food and energy prices as a result of the war and the economic sanctions pushed by imperialism against Putin's Russia. This is combined with debt crises in the semicolonial countries and attacks on the labor movement. All these factors are hitting hard at the living conditions of our class.

The conflict between Russia and Ukraine is developing in the midst of a decomposition of imperialism and a process of assimilation of the former workers' states. American imperialism is trying to regain world hegemony, showing its historical weakness, while the bureaucracies at the head of the former workers' states of Russia and China are trying to maintain the place they have conquered within the capitalist system in crisis.

The so-called "Special Operation" led by Putin’s government against Ukraine has been invading for more than two months now, trying to impose by military force the conditions of a new status quo on the world stage, after the fall of the Berlin Wall and the dismemberment of the USSR.

Meanwhile, NATO uses this war conflict to accelerate the process of assimilation of the former workers' states, trying to impose on them conditions of a semi-colonial character. Thus, in the Ukrainian territory unfinished historical processes are being defined, in the need of survival of the capitalist system.

As it could not be otherwise, the assimilation of the former workers states is posed in the world arena and not in the particularities of each country.  That is why we support the revolutionary unity of the Ukrainian and Russian proletariat against their current governments, against this war that does not defend any of our interests as a class.

For internationalism to develop it is of first order the reconstruction of the Fourth International, to provide a revolutionary leadership to the working masses that are going through this historic process, to regenerate a workers vanguard that can give a Marxist perspective to the world proletariat.

We call to an International Conference to the Trotskyist currents that still claim the dictatorship of the proletariat, maintaining that the tactics to try to solve the crisis of revolutionary leadership must always be internationalist, since even in the intervention of our currents in each country, we must start, in a maximum effort, from the support and development of our central tasks, oriented to promote the awakening of the revolution in all countries. This is the mechanism to avoid falling into particularisms and adaptations to bourgeois institutions.

The need to materialize this International Conference is to open a debate within the Trotskyist organizations, on the importance of the construction of the world party and its national sections at a time when the ideas of movements or electoral coalitions prevail, which then enter into crisis, as we see for example with the PSOL of Brazil and its support to Lula, or the NPA of France and its campaign in common with Melenchon’s France Insoumise.

Opening this debate to the militancy and to the comrades we influence will allow us to be able to intervene in this world scenario, from a Marxist perspective.

For the internationalist unity of the workers against imperialism and NATO. For the expulsion of the Russian troops from Ukraine!

 

COR Chile - LOI Brazil - COR Argentina

 

Monday, 16 May 2022 07:21

Folleto Juventud de la COR #1

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